↪ Capítulo 11 ↩

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Louis Tomlinson - 22:10 PM

— Amanhã você vai na aula? —Perguntou Miley assim que parou seu carro em frente à minha casa.

— Sim, falta menos de uma semana para entrarmos de férias e eu não posso faltar. — Disse me erguendo, depositando um beijo em sua bochecha. — Enfim, até amanhã e passe aqui pra me buscar no mesmo horário de sempre! — Pisquei e sai do carro.

— Boa noite Lou! — Acenou antes de sair cantando pneu.

Assim que estava dentro de casa, não perdi tempo e corri até o banheiro, tomei um banho demorado pois a água estava realmente boa e vesti meu pijama.

Fui até a cozinha e peguei um pacote de cookies e um copo de leite, caminhando ate a sala e me sentando no sofá.

Logo comecei a comer, eu estava faminto e cansado, assim que eu terminasse o meu único desejo seria dormir.

O silêncio estava sendo uma coisa meio cómica pra mim, era tão estranho, com certeza porque meus pais não estão aqui, mas eu vou ter de me acostumar pois serão dois meses. Dois meses onde eu vou poder fazer muitas coisas que me der vontade sem me importar com nada, e sinceramente essa viagem foi um alívio pois meu pais sempre me proibiu de várias coisas, uma delas, ir à "bagunças" ou seja, festas, pois de acordo com meu pai, isso é pra gente atoa e sem responsabilidade.

De repente ouço um barulho quase inexistente, parecia algo apitando de longe mais ao mesmo tempo perto, meus olhos simplesmente vaguearam por toda a sala mas sem sinal nenhum do causador e eu ainda continuava o ouvindo. Desconfiado, pousei meu copo de leite ja vazio na mesinha de centro e levantei-me começando a andar por toda a sala, verificando cada canto da mesma, mas eu não encontrava nada que me parecia suspeito, mas então meus olhos encontraram uma pequena luz vermelha que piscava lentamente no meio de um quadro de pintura paisagística, caminhei lentamente até ela e vi que parecia uma espécie de câmera, sem me der conta eu ja aproximava minha mão do objeto e quando eu ia toca-lo a luz vermelha simplesmente apaga-se e a campainha toca.

Olho para a porta e fico pensando quem será à essas horas, não convidei ninguém para cá vir e não faço a mínima ideia de quem seja, com um suspiro escapado dos meus lábios vou até a porta e abro-a apenas para eu encarar o vento forte que me fez tremer de frio, olhei para todos os lados mas não havia ninguém, devia ser alguma criança que gosta de apertar campainha da casa dos outros e sai correndo, eu por exemplo, já fiz isso muitas vezes. Sorri ao lembrar-me e fechei a porta novamente, trancando-a.

Peguei meu copo e levei-o até a cozinha deixando-o em cima da pia, decidindo que iria o lavar amanhã pois estava com bastante preguiça para fazer isso agora. Com pressa, subi as escadas e entrei no meu quarto, peguei minha coberta dentro do guarda-roupa e me deitei cobrindo-me à mim mesmo e fechei os olhos permitindo-me sonhar.

— Merda de prova!

Estou preso em uma sala com mais de vinte alunos à fazer uma maldita prova de matemática valendo 60 pontos, e porra está muito difícil e nem dá pra colar, pois há três homens fiscalizando.

Eu já perdi a noção do tempo que estou sentado nessa cadeira, o meu tédio esta no limite e eu ainda respondi apenas cinco questões de trinta.

Mas o pior disso tudo é que eu não estudei, e eu preciso de muito ponto para passar em matemática, não posso nem correr o risco de colar pois se me pegarem vou ter a prova anulada e ser reprovado novamente é uma coisa que não esta na minha lista de desejos.

Instantaneamente meus olhos se movem para o relógio na parede, e eu não consigo evitar o desespero ao ver que faltava apenas dez minutos para encerrar o tempo de prova.

Daddy Toy ⭐ StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora