Louis Tomlinson - Sábado; 08:36 AM
Acordei em um quarto bonito, deitado em uma cama. Me sentia mal, meu corpo dóia assim como a minha cabeça. Olhei ao redor de tudo e não sabia onde estava, não havia ninguém por perto.
Tentei levantar mas sentia meu corpo dormente, incapaz de mover um músculo. A sensação era horrível.
Observei o teto, vendo um ventilador de teto girar rapidamente, eu tentava acompanhar suas hélices mas eram tão rápidas e impossíveis de acompanhar. Instantaneamente me lembrei de Harry e suas mudanças de humor.
Começo a me lembrar de algumas coisas. Convite, festa na mansão, discussão, alcoól, quarto, dois garotos, seringa...
Oh meu Deus!
Onde estou ?
De repente ouço um barulho na porta e fico olhando para a mesma, até ela se abrir e entrar Harry?
- Você? - Sussurei.
Ele estava segurando uma bandeja, não havia nenhuma emoção em seu rosto, quando o mesmo reparou em mim não mudou de expressão apenas colocou o objeto numa mesa que havia no quarto e se aproximou de mim, sentando-se ao meu lado e quando ele ia colocar sua mão em mim eu interrompo-o.
- Não toque em mim!
Ele suspirou.
- Como se sente? - Perguntou calmamente e eu ri seco.
- Ainda pergunta ? Eu me sinto horrível e isso é por sua culpa! Foi você que mandou aqueles garotos me doparem né? - Minha voz era cheia de arrogância e revolta.
- Foi. - Respondeu simplesmente.
- Só isso que você diz? Foi? O que você quer de mim Harry? Aonde eu estou aliás?
- Num hotel em Paris.
- O quê ?! - Gritei. - Você esta brincando comigo?!
- Estamos em Paris. - Repetiu.
- Eu não posso estar em Paris! - Berrei.
- Mas está.
- Você realmente não tem um pingo de sanidade! Como me trouxe para Paris? Me manteu dopado esse tempo todo? Me responde caralho! - Exigi, meus olhos já estavam marejados.
- Pegamos o meu jatinho particular e cá estamos.
- E você fala com essa serenidade toda ? Inacreditável. - Ri sem emoção. - Me leve de volta para Londres Harry, me leva!
- Eu não posso Louis, porra não posso!
- Como não pode? Qual é o raio do seu problema?! Você me sequestrou Harry! O que pretende?!
- É pra sua segurança Louis, intenda! - Gritou.
- Segurança? Você só pode estar pirando!
- Você não esta seguro em Londres, não posso te contar o motivo agora, mas o tempo que você ficar aqui terá que cooperar comigo ou haverá consequências!
- Não vou cooperar até você me contar, merda! - Gritei.
- Ou você abaixa a voz ou terei que te dopar denovo, ai você ficará inconsciente por mais alguns dias e não poderá mover nenhum músculo desse seu corpo inútil! - Rosnou e eu fiquei calado.
Eu não estou acreditando que isso está acontecendo, só posso estar sonhando!
- Se acalmou? - Ironizou e eu carranquei. - Agora você tem que se alimentar. - Murmurou pegando a bandeja.
- Eu não vou comer enquanto não estar em Londres, na minha casa!
- Você ainda acha que tem forças para ir contra mim? - Ergueu uma sombracelha.
- Eu...
- Não, você não tem nenhuma. E seu eu disse que você tem que se alimentar, você vai porque tu não pode mecher nenhum músculo sequer, então se eu quiser enfiar essa colher no meio da sua garganta, eu vou! - Disse ignorante apontando a colher na minha cara. - Ouviu bem? É melhor me obedecer!
- Não é como se você fosse a porra da minha mãe! - Zombei.
- Mas sim a porra do seu pai!
- Meu pai? Haha, chega de piada!
- Sim, pai protege e agora eu estou fazendo isso como se fosse o próprio, estou te protegendo mesmo você sendo um mal agradecido! - Atirou e eu bufei.
- Aceite querido, a partir de agora eu sou seu Daddy!- Você é doente da cabeça!
- E você do estomâgo porque está com fome, agora fica quieto porque eu vou te dar sopa na boca. - Disse pegando um pouco de sopa na colher e soprando.
- Eu vou cuspir tudo na sua cara!
- Se fizer isso eu te dopo por um mês como se você estivesse em coma.
- Você não faria isso! - Disse incrédulo.
- Quer me testar? - Sorriu sarcástico e eu balancei a cabeça negativamente. - Então toma essa porra!
Os próximos vinte minutos eu tive que tomar a sopa obrigado pelo Harry que sempre levava a colher na minha boca, muitas vezes ele ficava impaciente por mim reclamar que estava quente sendo que ele que não soprava direito, diria que a sopa de legumes não é propriamente o meu tipo de comida favorita.
- Por quanto tempo mais eu vou ficar sem me mover? - Perguntei enquanto ele colocava o prato vazio em cima da bandeja e pegava um copo de suco que continha um canudo.
- Umas cinco horas. - Respondeu colocando seu braço atrás da minha cabeça, me levantou um pouco e colocou o canudo na minha boca para eu sugar o suco.
- Que dia é hoje? - Perguntei quando terminei de beber.
- Sábado, dia quinze de Dezembro.
- Nossa.
- Agora, quer que eu te dê um duche ?
- Não, quando eu poder me mover eu vou tomar um. Pode me deixar sozinho, eu não quero olhar pra você! - Virei meu rosto.
- Você não tem escolha Louis...
- Eu sei, você não me dá nenhuma!
- A questão não é essa!
- Cada dia que passa eu te odeio mais, ainda não acredito que você fez isso! - Resmunguei.
- Então é melhor acreditar e se conformar. Porque baby, para Londres você não volta tão cedo! - Murmurou, suas palavras duras e frias.
E eu assisti ele se levantar da cama, pegar a bandeja e sair do quarto sem olhar para trás.
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Daddy Toy ⭐ Stylinson
Fanfic"Eu sou seu Daddy e meu pau é seu brinquedo" Capa feita pela @BabeNon Copyright ® 2016 all rights reserved by @whorepll