Kill or die.

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Abri os olhos lentamente e a primeira coisa que veio a minha mente foi: "Estou viva". Mas eu não sei realmente, se isso é bom, ou ruim.
Eu estava em uma cama, mas eu não me lembrava de ter me deitado.

Olhei pro lado e pude ver que ainda estava na casa da Lucy.

Olhei pro outro lado e um cara, sentado em uma cadeira no canto do quarto me encarava.

Levantei rapidamente da cama, enquanto gritava.

— Quem é você? — Perguntei gritando.

Ele não esboçava nenhuma reação, apenas me encarava.

A minha barriga doía muito, mas havia um curativo muito bem feito.

Me virei tentando procurar por Lucy, e foi a pior coisa que fiz..

Ela estava encostada na parede, com um tiro em sua testa e o sangue escorria por todo seu rosto.

Seus olhos estavam abertos e arregalados, como quem me olhava e implorava por socorro.

Eu não pude conter, comecei a chorar, muito.

— O q-que.. Você fez com ela? Quem é você? Oh, meu Deus! Quem é você? — Falei entre soluços e gritava desesperada.

Pude ouvir, abafada pelo som do meu próprio choro, uma risada, e vinha dele.

O que havia de engraçado?

Ele levantou da cadeira e andou até mim.

— Você está chorando por ela? — Apontou para o corpo e soltou outra risada. Isso estava me deixando louca de raiva. — Tá vendo isso, aí?— Apontou para minha barriga. — A sua melhor amiga, Lucy Miller, isso mesmo, tentou te matar. Eu apenas solucionei seu problema. Pelo menos esse problema.

— A Lucy..? Mas.. Por que? Por que ela iria querer me matar? Isso não faz sentido algum — Eu ainda chorava, mas agora, mais controlada.

— Você provavelmente descobriu o disfarce dela. — Me olhou como se eu soubesse de tudo.

Mas tudo o que?

— Disfarce? Do que você tá falando?

— Tem certeza que não sabe?

— Eu apenas atendi o celular dela e..

Ele me interrompeu.

— Quem era?

— Eu não sei, mas disse que tinha enviado mais homens, alguma coisa sobre eliminar. Eu não lembro direito.

Ele parecia um pouco nervoso.

— Droga, Marie — Coçou a nuca enquanto andava pelo quarto.

— Marie? Ninguém nunca me chamou assim.. — Balancei a cabeça. Isso não importava. — O que está acontecendo? Por favor, eu preciso saber. Quem é você? Por que está aqui? E o que a Lucy tinha com isso?

Ele continuava andando de um lado pro outro, respirou fundo e então me olhou.

— Meu nome é Drew. — Sentou-se na ponta da cama, ainda me olhando.

— Drew o que? — Sentei ao seu lado.

— Justin Drew Bieber. — Agora me olhava de canto.

— O que você sabe sobre mim?

— Sobre você, não muito. Mas sei muito sobre seu pai.

Levantei da cama, e o olhei.

A cada segundo isso fica mais estranho.

— Meu pai? O que meu pai tem com isso? Você tá me deixando maluca. — Coloquei a mão sobre minha barriga que doía pra caramba.

— Tudo bem, Marie. Vamos começar de forma correta. Mas por favor, fique até eu terminar de falar. — Justin levantou e colocou suas mãos no bolso.

— Começar de forma correta, Bieber? Minha melhor amiga tentou me matar e agora ela está morta! — Aumentei o tom.

— Eu sei, eu sei, Marie. Mas tudo vai fazer sentido. Só.. Me escuta.

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