Shut up.

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Cada centímetro mais perto de casa, meu coração batia mais forte.

Justin disse que o carregamento chegaria mais cedo, por isso estávamos voltando para nos prepararmos.

Pude ouvir cada partícula que forma meu corpo gritando que não quer ir naquele lugar, enfrentrar aqueles homens. Porém, minha mãe sempre me dizia que se deixarmos o medo dominar nossa vida, jamais chegaremos a lugar algum e jamais seremos lembrados. Ela era a mulher mais corajosa do mundo pra mim, e eu a lembrarei para sempre.

Eu vou vinga-lá, eu vou vingar a minha família.

Assim que chegamos, Chaz nos recebeu com olhar indiferente.

— Ué, voltaram? Problemas no paraíso? — Chaz largou o controle de vídeo game que estava jogando com Nolan e nos olhou.

— Ryan não te contou? — Justin perguntou.

— O que? — Franziu a testa e levantou-se do sofá.

— A operação vamos-todos-morrer-006, foi remarcada. — Me pronunciei.

— Uou, é desse espírito que precisamos, garota! — Justin disse gargalhando.

Charles riu junto, o que me fez relaxar um pouco, já que ultimamente ele tem evitado qualquer tipo de contato com o Justin, até rir.

— Oi, família. — Chris entrou na sala.

— Preparado, Chris? — O olhei e ele caminhou até mim e me abraçou de lado.

— Não, sou muito lindo pra morrer. — Ele disse com um sorriso no rosto e ajeitou o cabelo.

— Ah tá.. — Soltei uma gargalhada.

— Subam e coloquem o necessário em uma mochila, tudo bem? — Bieber falou enquanto colocava a mão no bolso e retirava a carteira de cigarro. — Aliás, cadê a Merida e o Ryan?

— Água de salsicha e Boiolinha foram a cidade buscar com aqueles caras armas mais potentes. — Nolan disse.

— Ok, vamos lá, uhu. — Fingi animação e subi indo em direção ao meu quarto.

Coloquei coisas básicas dentro da mochila e me joguei na cama, minha bunda e minhas pernas estavam doendo.

Ouvi um barulho de carro e fui até a janela, Ryan e Florence tinham chego.

Fui pro banheiro e tomei um banho rápido, coloquei uma calça e um moletom, logo em seguida desci com a mochila.

Pelo menos essa história me distrairá e talvez eu pare de ter sonhos estranhos e alucinações.

— Você tem certeza que quer que eu vá? Vocês irão se sair ótimos sem mim! — Olhei o Justin que estava encostado na porta fumando um cigarro.

Ele soltou a fumaça e me olhou, logo respondendo:

— E por que você estaria aqui se não fosse pra isso?

Fui até ele e peguei o cigarro da sua mão, joguei o mesmo no chão e pisei.

— Pra você ficar feliz. — Disse e sai andando em direção ao carro.

Chris passou correndo na minha frente e gritou:

— EU VOU NA FRENTE!

Mas Florence já estava sentada na frente.

— Ah, vai? — Ela sorriu vitoriosa.

Ele tentou a sorte no outro carro, mas Nolan também já estava sentado.

Revirei os olhos e pus minha mochila no porta malas, depois abri a porta traseira e entrei no carro.

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