Já faz um tempo que vim para o Brasil, as caixas ainda estão enfileiradas no canto do meu quarto, odeio quando meu pai me obriga a mudar sem me dizer o por quê, as vezes eu quero fugir mas eu só tenho ele de família, meu pai sempre me diz que um dia me contaria tudo sobre o que tá acontecendo mas sempre o faço perguntas sobre o assunto, viver com meu pai é bom mas as vezes ele me irrita profundamente, em todos os meus aniversários ele me dara jogos em tabuleiro do tipo de raciocínio rápido, eu adorava eles até mesmo aqueles difíceis de resolver, também me obrigava a ler livros de suspense, coisa que eu amo fazer.
Meu pai não fazia questão de que eu ira à escola, ele só queria que eu aprendesse matemática e seja rápido o suficiente para pegar o maldito sino, ele insistia que eu tentasse pegar todo mês e dizia que quanto menos tempo eu pegar, mais tempo tenho para fazer o que eu quiser porém nada perigoso, ele faz isso comigo desde que eu tinha uns 10 anos, eu até gosto desse "jogo", eu me sinto muito bem em correr e me esconder, certo dia estávamos a uns 3 quilômetros de casa e ele me desafiou a ir para casa depois de uns 30 minutos e chegar em silêncio e tocar na nuca dele, obviamente que aceitei mas valendo um mês sem o sino, ele retrucou mas aceitou e partiu com o carro, esperei os 30 minutos e fui para casa pela mata cautelosamente, quando chego frente à casa vejo a caminhonete do meu pai parada de uma forma que ele nunca a deixou na vida, também vi um carro preto desconhecido que parecia até o carro do FBI mas não tinha nada nele, vou devagar para a janela de casa sem que ninguém me note, vejo meu pai no chão da sala e os móveis estavam fora do lugar, havia um homem que parecia o Hulk na frente do meu pai e também tinha outro mas esse era magrelo e velho com uma espada na cintura falando tão alto que dava pra ouvir de fora da casa, parecia que estavam falando em frances, meu pai sempre o respondia com a mesma frase "Je ne dirai pas!". Eu não entendia o por que daquilo tudo estar acontecendo, meu pai cuspia sangue e dava pra notar que ele tava todo machucado pelas marcas em sua roupa, então o velho coloca meu pai sentado e faz um corte no braço esquerdo do meu pai e ele se contorce de dor, o velho não satisfeito pegou a arma e deu dois tiros contra o peito do meu pai e o velho sai rindo com o grandão pra fora de casa, eu corro e me escondo na floresta e os vejo saindo, o velho para e olha ao redor esperando algo acontecer mas nada acontece, eles entram no carro e vão embora, assim que eles saem eu entro e vou direto ver meu pai e ele tira um papel todo manchado de sangue do bolso e me fala: Ligue para esse número e pergunte por Bispo, desculpe filho!
Assim que meu pai fala isso ele perde a força e morre, eu o sacudi e o chamara de volta mas ele não respondia, eu chorava tanto que até soluçava, estava tão nervoso com a morte do meu pai que nem vi o tempo passando, já passará das 17:00 e eu continuara ali olhando meu pai no chão gelado, ele era pesado demais para ser carregado para fora para eu o por em uma cova então eu decidi por fogo na casa mas antes eu pego minhas coisas e empurro tudo numa mochila velha, pego o galão que estava na caçamba da caminhonete e derramo por toda casa, vou indo pra porta de casa e olho para meu pai dando um olhar de despedida atiro o isqueiro e saio, ligo a caminhonete e vou me distanciando da casa, pelo retrovisor vejo a casa em chamas e uma lágrima cai do meu olho.
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Assassin's Creed - Busca pela Espada
FanfictionMarcos é um jovem buscando vingança por seu pai e decide entrar na ordem dos assassinos mas não sabia ele que tudo iria mudar dentro de si mesmo.