Ataque furtivo

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Caminho pelos corredores do rústico castelo admirando os quadros enormes de pessoas, me questiono que poderiam ser importantes e logo que chego perto de um deles ouço me alertarem.
– Eu não tocaria aí se fosse você!
Viro meu rosto instantâneamente com o susto e vejo que é Safira.
– Safira droga! Assim você me mata!
Ela dá uma gargalhada zombando da minha reação e passa por trás de mim dando um tapinha em meu ombro.
– Venha! Antes que quebre algo valioso!
A sigo mesmo não querendo, pouco tempo depois chegamos na parte de trás do castelo onde há uma floresta com enormes árvores e Safira para à frente encarando a floresta, em minha cabeça eu me pergunto.
– "O que diabos ela está fazendo?"
Ela me olha por cima do ombro dando um sorrisinho.
– Está com medo?
Devolvo em resposta uma cara de insatisfeito e ando até o lado dela.
– O que vamos fazer?
– Vamos caçar a janta!
– Mas sem arma?
– Não estamos sem arma!
Ela olha pra baixo e aponta para meu bracelete e começo a entender.
– Verdade!
Lentamente entramos na floresta vendo ao fundo o entardecer e isso deixa o clima mais assustador e tenebroso, andamos por entre as raízes das grandes árvores e pedaços de galhos e troncos pelo chão, enfim paramos a beira de um lago com águas verdes ela me pede silêncio e aponta na direção de um cervo que está do outro lado do lago.
– Shh! Olhe!
Fico analisando e observando o cervo bebendo água tranquilamente.
– Acerta ele!
Viro meu rosto com os olhos arregalados para Safira que está com uma expressão muito séria.
– O que? Tá louca!? Não!
– Se você não atirar, eu atiro!
Fico petrificado olhando ela e logo concordo com ela acenando com a cabeça.
– Certo! Eu atiro!
Miro meu punho em direção ao cervo bem precisamente.
– Ativar lâmina Fantasma!
Em segundos se forma novamente um gatilho em meu braço e uma mira fica no peito do cervo.
– Atirar!
Uma agulha voa tão rápido penetrando a pele do cervo que não dá pra ver ela, o cervo dá um grito de dor e cai no chão de lado e Safira vai até ele comigo a seguindo logo atrás.
Ela tira uma faca da bainha que tinha em suas costas e dilacera a pele do animal e faz um grande corte para que saia todo o sangue que há no corpo.
– Você é cruel! - digo olhando com nojo ela limpando a faca em um pedaço de pano.
– Prefere ficar com fome? - Ela diz num tom que nem parece ligar.
Assim que ela levanta noto um vulto vindo em suas costas como se fosse devorar ela e rapidamente vou até ela a puxando pelo ombro e apanho a faca da sua mão e jogo no ar pegando com a outra e cravo na cabeça do animal de baixo pra cima. Ela se vira assustada e me vê pondo a mão em meu ombro agradecendo.
– Obrigada! Um puma?! Meu deus! Não sabia que havia por aqui!
Me viro para ela sorrindo e vejo que ela está bem.

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