A Fortaleza

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Após uma noite mal dormida e de sonhar com flash's da noite passada, sinto o trem parar aos poucos e me despertou levantando de onde eu estava, Bispo está a abrir a porta do vagão e se vira para mim jogando um pouco do cabelo que estava em seu rosto para trás da orelha.
– Nós chegamos!
Fico em silêncio e vou até a porta e olho para fora, me deparo com um castelo enorme de grande, faço uma cara indiferente e ela nota.
– Não gostou? Podemos trocar se quiser!
Me viro olhando para ela não gostando do que acabara de dizer.
– Desculpa, foi só pra descontrair!
– Está tudo bem! Ainda tô digerindo tudo mas tá tudo bem!
Ela sorri e nos descemos do trem indo em direção ao castelo, paramos em frente a ela e Bispo exclama.
– Nós a chamamos de A Fortaleza!
– Ham? Por que?
– Você vai já enteder!
Ela diz sorrindo e entramos pela ponte e a porta se abre caindo na frente de nossos pés.
– Meu deus, vocês não tem mecanismos melhores não?! - Exclamo.
Nós entramos no castelo e logo vejo que está cheio, muitas pessoas lotando os corredores e salas, um som alto de ambas elas falando ao mesmo tempo.
– Por que essa cara Marcos? - Diz Bispo.
– Não achei que estaria tão cheio assim!
– Pois é, não fomos só nós os atacados.
Faço uma cara de espanto e retruco, mas antes de completar ela me corta ao entrar em uma sala.
– Então isso tem haver com o..
– Sim, aposto minhas fichas que foi um plano deles, atacar todos ao mesmo tempo.
– Então nós acabamos de facilitar pra eles, colocamos todos em um lugar só!
– Errado, aqui é onde os mais habilidosos da irmandade ficam, ninguém sabe daqui, nem mesmo está escrito em lugar nenhum.
– Ah entendi!
Assim que entramos na sala noto um braço mecânico como se fosse a de um robô.
– O que é isso?! – Pergunto eu a Bispo.
– Isso?! É o animus, só que melhorado!
Arregalo os olhos ao ouvi-la dizer que é o animus.
– Quer experimentar?
Dou um impulso nos ombros, ficando um pouco receioso.
– Sim mas...
– Vai lá, você vai adorar! Aliás, aqui... Tome!
Ela me dá um bracelete com lâmina e encaixo em meu braço esquerdo e entro no animus, logo ele se conecta em mim com pontos na minha nuca e vai descendo pela coluna.
Em segundos meus olhos ficam pesados e eu sinto um impulso partindo de trás fazendo meu corpo todo trabalhar junto cada centímetro, um clarão se forma em minha mente e logo aparece umas sacadas e telhados em minha frente, eu escuto a voz de Bispo mas não a vejo.
– Marcos, antes de tudo quero que teste suas agilidades com esses saltos, okay!?
Eu corro em direção mas não sinto meus pés tocarem o chão porém chego no ponto de partida. Pulo pela sacada e já salto até o telhado a frente e corro para saltar até o outro e logo tudo some.

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