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  Bruna acordou radiante, sentia-se seis anos mais jovem. Olhou para o lado e sorriu ao ver uma bandeja linda de café da manhã, logo em seguida Matheus saiu do banho, só de bermuda e secando os cabelos desarrumados, ele era lindo, olhar pra ele era suficiente para Bruna melar a calcinha. Ele sorriu.
— Gostou da surpresa?
— Qual delas? — Ela pergunta com os olhos fixos em sua barriga cheia de quadrados.
Ele ri e balança a cabeça negativamente, então pula em cima dela e beija seus lábios.
— Não, saí, eu nem escovei dente — reclama.
— Fresca, então come — ele pega um morango e enfia na boca dela, obrigando-a a comer.
Os dois tomam café juntos, em meio a brincadeiras e risadas. Depois Bruna toma um banho quente e saí de roupão.
— A gente podia ficar aqui né — Matheus diz puxando ela para a cama. Ela caí sobre ele e o abraça, passando a perna por cima de sua cintura.
— Eu tenho que trabalhar.
— É domingo.
— É em casa, tenho uns papéis pra ler e assinar.
Ele revira os olhos.
— Hoje não — diz, por fim, beijando sua têmpora.
— Vamos fazer alguma coisa então.
— Já estamos fazendo — ele argumenta, beijando o pescoço dela.
— Saí seu tarado — ela ri — já estou com marcas roxas suficiente para uma vida toda.
— Deixa de ser exagerada — diz, com tédio.
— Anda, podemos ir ao festival de jazz na praça do papa.
— Tá falando sério?
Ela pensa um pouco e depois começa a rir.
— Não. Eu odeio jazz.
Ele sobe em cima dela e desamarra o nó do roupão.
— Então, acho que minha ideia é melhor — ele diz passando a língua ao redor do bico do seio dela. Bruna tenta resistir, mas é mais forte que ela.
— Uma rapidinha — responde manhosa — depois vamos pra outro lugar.  

6 NÃO SOU DONA DO MORRO MAS SOU FILHA DO DONOOnde histórias criam vida. Descubra agora