6 NÃO SOU DONA DO MORRO MAS SOU FILHA DO DONO

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  Ana conduz Matheus para uma mesa igual a dela do lado de fora da sala de Bruna.
— O que é isso? — Ele pergunta.
— Eu sou a secretária número um, você é o número dois. Então significa que eu mando em você.
— Eu sou contador.
Ela ri.
— Você é o que a Bruna quiser que seja garotão, é melhor se acostumar.
Enquanto isso Bruna estava abraçada ao amigo na frente do elevador. Os dois sorriam iguais idiotas.
— Meu Deus, como você está? E sua mãe? Os meninos?
Ele ri.
— Vamos almoçar, aí te conto tudo.
Ele olha em volta e assovia, achando tudo muito bonito, então seus olhos param em um ex amigo frustrado e pensativo.
— Aquele ali é o Matheus ? — Pergunta.
— Vamos almoçar, aí te conto tudo — ela responde fazendo os dois rir — vem, vou te mostrar sua sala.
Eles caminham pelo recinto e viram a esquerda em um corredor com várias portas, entram na terceira a direita. Ela já está com o nome Thiago Viera Contador gravada, o que faz ele sorrir, por dentro é mais surpreendente ainda, o piso é negro e as janelas são enormes, com uma vista tão bonita quanto a da própria presidente.
— Porra Bruna, cada dia você me surpreende mais — ele diz.
— Nem pareço aquela drogada das resenhas não é?
Ele ri.
—Com certeza não.
— Sexta temos uma festa beneficente, espero que você vá.
— Presença mais que confirmada.
Ela olha as horas, tem muita coisa pra resolver antes do almoço, então aponta para algumas pastas com as finanças da empresa, explica poucas coisas e saí correndo pra sua sala, onde aperta um botão chamando Ana.
— Precisa de alguma coisa Senhora? — Diz entrando na sala.
— Mande Matheus me trazer um café. Ligue para o meu prédio e diga que quero comprar um apartamento, mobiliado.
— Certo, mais alguma coisa?
— Não, pode ir.