25

3.7K 310 18
                                    

  Sabrina acorda ao lado de Thiago, um sorriso brota em seus lábios com os flashes da noite passada, ela se levanta com cuidado para não acorda-lo e sente o corpo doer, os seios marcados, as costas, os glúteos. Ela vai direto pra baixo do chuveiro quente relaxar o corpo.
Por outro lado, a manhã de Matheus não estava nada boa, viu Bruna deixar o baile pronta pra ter uma noite maravilhosa com outro. Sentiu a boca amarga, amanhã teria que viver o inferno naquela empresa enquanto ela estaria com vários sorrisinhos.
Bruna gemeu frustrada ao acordar, havia dado um bolo em Marcos, ele estava se tornando um verdadeiro chiclete, grudado na sola de seu sapato. Ao invés de ir para seu apartamento a morena foi para um bar, onde tomou alguns drinks sozinha e depois caminhou pela orla da lagoa da Pampulha, escura e medonha, a única coisa que acalmava sua alma era a lua cheia, prateada, que sorria para ela.
Passou o domingo todo em casa, pediu comida chinesa e fez uma maratona de Orange. Na segunda, saiu impecável para o trabalho, óculos escuros Gucci cobriam os olhos. Quando chegou à empresa Ana já estava a sua espera, começou a ler sua agenda.
— Fique quieta, minha cabeça está doendo. Cancele a reunião das oito e mande meu secretário me levar um café.
Ela deixa o sobretudo e a bolsa na mesa dele e entra direto em sua sala. Começa a trabalhar, resolve questões do hospital, fala com o gerente do escritório de advocacia da Revenge. Então, ouve batidas na porta e Matheus entra em seguida.
— Seu café — diz colocando-o sobre a mesa.
— Leve essas pastas para o Thiago — diz apontando para papéis pardos ao lado do laptop.
Ele pega e se retira. Ela dá um gole em seu café e o celular toca, é Marcos, ela recusa a ligação e desliga o celular em seguida.
Thiago está nas nuvens quando batem a porta tirando-o de seu devaneio, ele vê o ex melhor amigo entrando com o rabo entre as pernas.
— Bruna mandou lhe entregar isso.
Ele pega as pastas na mão dele e dá uma olhada.
— As finanças do hospital, obrigado.
— Por nada — Math se vira pronto para sair.
— Espera — Thiago diz.
— O que foi?
— Ela tá pegando muito pesado?
Matheus suspira.
— Não, tá tudo bem.
Depois dos dois trocarem um olhar Matheus se vira e saí, voltando ao seu posto, enquanto Thiago inicia seu trabalho.  

6 NÃO SOU DONA DO MORRO MAS SOU FILHA DO DONOOnde histórias criam vida. Descubra agora