Thiago segura Bruna por trás até que ela se acalme. Em seguida ela caí no chão, se afogando nas próprias lágrimas. Ana larga o café e corre para preparar uma água com açúcar.
Uma hora depois, Matheus chega, a primeira pessoa que o recebe é Thiago, com um soco bem dado no maxilar.
— Aí — Matheus reclama cuspindo sangue — ficou maluco?
— Isso é por fazer a Bruna chorar — diz e saí em direção a própria sala.
Matheus se recompõe no banheiro. Em seguida vai até a sala da mulher. Ela ergue os olhos pra ele, um olhar tão gelado quanto neve o atinge em cheio.
— Procure outra sala — ela diz, dispensando-o.
— Eu não vim por isso.
Ele coloca a pasta no sofá e enfia as mãos nos bolsos.
— Então veio por que?
— Porque eu te amo. Construímos tanta coisa juntos...
— Quem jogou tudo no lixo não fui eu — ela diz escrevendo alguma coisa em alguns papéis.
— Bruna, eu nunca cheguei perto da Julieta, só trocamos palavras, mais nada.
— Se você escondeu de mim acredita tanto quanto eu que isso é errado.
— Talvez eu devesse ter contado, mas eu sabia que você reagiria mal.
— Claro!
— Não volte a ser a Bruna barraqueira, por favor.
Ela se levanta.
— Se eu voltasse a ver o Hades, como se sentiria?
Ele a encara com um ar psicopata.
— Então pronto — ela concluí.
— Ele não só ficou com você. Ele matou meu pai.
— Se continuar encontrando Julieta eu irei atrás dele.
— Você não faria...
— Você me conhece docinho.
Ele respira fundo.
— Certo.
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6 NÃO SOU DONA DO MORRO MAS SOU FILHA DO DONO
RomancePorque somos as melhores, somos ricas Esse relógio aqui foi feito com diamantes Eu confesso, eu acordei assim Toda essa bebida no meu copo Toda essa abundância nesse pau perfeito Posto outra foto perfeita no I...