Bruna para em um sinal vermelho, então coloca o celular na base do carro e liga para mãe, colocando imediatamente no viva voz. O sinal abre e ela dá partida, no quarto toque Clarisse atende.
— Oi querida, como você está?
— Bem mãe e você? — Ela dá seta e vira a direita.
— Tô ótima minha filha.
— Fui aí hoje dar uma olhada na obra da ONG.
— Nem veio tomar um café comigo, não tem tempo mais pra mim — reclama.
— Claro que tenho né, mas assim, eu liguei pra saber sobre hoje.
— Quem foi o linguarudo que te contou?
— O próprio Hades.
— Você não perde tempo mesmo em — ela coloca a mão na cintura, embora Bruna não saiba disso.
— Juro que não tive culpa — a morena avista seu prédio dez metros a frente e diminui a velocidade.
— Vai rolar um churrasco na casa do seu pai, a metade da favela vai e ele vai aproveitar e oficializar a troca.
— Será que eu apareço por lá? — Ela ergue uma sobrancelha, pensativa. Então para o carro, o desliga e puxa o freio de mão, então pega seu celular, tira do viva voz e põe na orelha. Saí de dentro do carro e atira as chaves para o manobrista.
— Bom dia Dona Bruna.
— Bom dia Cássio.
A mãe, está rindo do outro lado da linha.
— Ele é um gato mesmo, mas será que a madame não tem nenhum compromisso?
— Deixa de ser chata Dona Clarisse.
— Te vejo lá então minha filha.
— Até mais tarde, beijo.
— Te amo.
— Eu também.
Ela desliga o celular e entra no elevador, digita o número de seu andar e aguarda enquanto responde as mensagens de Ana.
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6 NÃO SOU DONA DO MORRO MAS SOU FILHA DO DONO
RomancePorque somos as melhores, somos ricas Esse relógio aqui foi feito com diamantes Eu confesso, eu acordei assim Toda essa bebida no meu copo Toda essa abundância nesse pau perfeito Posto outra foto perfeita no I...