6 NÃO SOU DONA DO MORRO MAS SOU FILHA DO DONO

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  Depois da reunião Thiago vai almoçar com Sabrina e Bruna fica sozinha, então decide chamar seu caro aminimigo para acompanha-la.
— Quer ir almoçar?
— O que? — Ele pergunta perplexo.
— Não vou perguntar duas vezes.
— Vai atirar a comida em mim?
— Estou com fome demais para isso, anda logo, eu pago.
Ele se levanta e os dois pegam o elevador, indo em direção à garagem, Bruna destrava o alarme de seu Jaguar Coupé branco e entra no banco do motorista, Matheus entra ao seu lado esperando algo te atingir a qualquer momento, mas nada acontece.
Eles vão até o Juscelino Grill, Bruna pede salmão assado na brasa acompanhado de creme de batatas com alho poró, Matheus fica no churrasco. Enquanto esperam ele pede um chopp e ela uma taça de Salton.
— Largou o povão mesmo em — comenta dando um gole em seu chopp.
Ela dá de ombros.
— Com o tempo velhos costumes morrem e novos surgem. Não é mesmo?
— Vai me dizer que não sente saudades de ir a um baile funk? — Ele a encara, divertido.
— Não consigo me imaginar em um — ela dá um gole em seu champanhe.
— Eu consigo — ele sorri — me lembro bem de ter te conhecido em um.
O celular dela começa a tocar, é Marcos, ela rejeita a ligação e desliga o celular em seguida.
— Eu era uma garotinha mal criada.
— É até hoje — ele sorri malicioso.
— Coloque-se no seu lugar, ainda sou tua patroa — diz rindo.
— Não estamos na empresa.
— Mas ainda posso te por na rua — ela o lembra.
Ele dá de ombros.
— Eu acho que seria legal.
— O que?
— Relembrar os velhos tempos.
Ela faz uma careta.
— Indo à um baile funk — ele completa.
Ela começa a rir.
— É um desafio?
— Talvez.