6 NÃO SOU DONA DO MORRO MAS SOU FILHA DO DONO

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O sexo com Nicole superou qualquer expectativa que Eric tinha. Era muito melhor. Mais quente. Mais lento. Ela o deixou extasiado.
Pelos meses que se passaram, os dois continuaram a se encontrar. Nas noites de carência dela, o fogo que o deixava selvagem. Ele adorava o lado doce dela. Ela adorava o lado agressivo dele.
Novembro estava em seu oitavo dia, Bruna havia acabado de completar nove meses. Achava que seu parto seria em mais ou menos uma semana, mas quando estava indo ao apartamento de baixo ver o afilhado sentiu uma pontada na barriga. Começou a gritar e caiu no elevador com um líquido escorrendo pelas pernas. Apertou o botão de emergência imediatamente.
Vinte minutos depois ela estava dentro de uma ambulância a caminho do hospital. Matheus, que estava trabalhando, saiu correndo da empresa, pegou um Uber e em dez minutos chegou ao Hospital Rodrigues Montecito.
Saiu procurando Sabrina, gritando por Gustavo, qualquer um que lhe desse roupas para acompanhar o parto.
— Desculpe irmão, você não vai poder entrar.
— O quê? Por quê? — Pergunta aflito.
— A pressão dela baixou depois que a bolsa estourou. Bruna acabou desmaiando. Ela não tem forças pra empurrar o bebê.
— O que isso significa?
— Não se preocupe, vamos fazer uma cesária e... — chamaram ela para a sala de parto e a loira teve que sair correndo. Deixando um Matheus destruído na sala de espera.
Meia hora depois Nicole e Eric chegaram, Nicole comprou uma água pra ele enquanto Eric tentava acalma-lo.

  Duas horas se passaram até Sabrina voltar. Ela estava com os olhos inchados de tanto chorar. Por sorte, Matheus estava no banheiro quando as notícias chegaram.
— O que houve? — Nicole pergunta se levantando num pulo.
— O parto acabou.
— Por que demorou tanto?
— A bolsa estourou e a Bruna desmaiou em seguida. Até fazermos a cesária, a Olive aspirou muito líquido amniótico. Assim que cortamos o cordão umbilical ela ficou toda roxa sem conseguir respirar.
Nicole abraça Eric e começa a chorar.