6 NÃO SOU DONA DO MORRO MAS SOU FILHA DO DONO

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  Marcos Franceschini, 32 anos, gerente da empresa Sampaio.  

  — A gente devia ir jantar um dia desses — Thiago propõe.
— Seria bom — Sabrina sorri e em seguida dá um gole em seu Chardonnay.
Os dois começam uma conversa agradável, lembram do passado, ele conta de sua vida em São Paulo, com os meninos, ela conta como foi a faculdade, eles contam histórias engraçadas de antigos relacionamentos. Então Gustavo chega empatando o lado de Thiago.
— Meu amor eu estou indo embora — ele diz.
— Mas já? — A loira pergunta.
— Sim, te vejo amanhã — ele beija sua bochecha e depois aperta a mão de Thiago.
No dia seguinte Bruna acorda ao lado de Marcos, veste suas roupas e mete o pé para casa sem nem se despedir. Quando chegou tomou um banho rápido, vestiu um Tailleur branco da Chanel e calçou saltos finos pretos Louboutin. Prendeu os cabelos em um coque e passou pouca maquiagem, estava atrasada. Saiu correndo e chegou as sete e trinta e cinco na empresa, Ana veio pra cima da chefe igual um tigre atrás de um cervo.
— Que bom que chegou, tem uma reunião em dez minutos.
Bruna olha para a mesa de Matheus.
— Cadê aquele desgraçado? — Rosna.
— Ligou dizendo que está com uma forte dor de cabeça por conta de uma pancada.
— Se ele não trouxer atestado descontarei de seu salário o dia de hoje. Vá buscar um café da manhã pra mim do outro lado da rua — Bruna diz entregando vinte reais para Ana, depois entra em sua sala sem nem dizer bom dia.
Enquanto isso Sabrina corre pelos corredores do hospital para chegar à ala de neurologia, onde se encontra Gustavo, analisando a tomografia de um crânio.
— Temos uma cirurgia em cinco minutos — a loira diz.
— Merda, esqueci.
Os dois saem correndo em direção à sala de cirurgia.