Em Belo Horizonte, Sabrina estava dobrando o horário para fazer uma cirurgia no miocárdio. Quando terminou, muitas horas depois, estava toda suada. Olhou a temperatura no celular e faziam 28°C, ela rapidamente entrou para o banheiro, onde lavou as mãos e o rosto, na tentativa de se refrescar.
Ao sair, seu melhor amigo e também médico do hospital, Gustavo, esperava por ela.
— Meu Deus do céu, quer me matar do coração? — Pergunta, colocando a mão no peito.
— Precisamos conversar — ele comunica.
A loira suspira.
— O que foi dessa vez?
Os dois caminham até a sala dele e o mesmo pede para que sua assistente pegue café pros dois.
— Sabrina, estamos afundados em dívidas, só um milagre pra nos tirar dessa.
— O diretor não conseguiu fazer nenhum empréstimo?
Ele nega com a cabeça e a garota afunda as mãos em seus fios de cabelo.
— Como chegamos a esse ponto? — Ela murmura.
— Não faço ideia — ele diz.
— Vamos fechar? — Sabrina pergunta, erguendo a cabeça para olhar o amigo nos olhos.
— Ao que tudo indica...
Ela havia suado demais, batalhado demais, para simplesmente aceitar aquilo. Tinha que fazer alguma coisa, mas se recusava a aceitar o dinheiro do pai. Apesar de ama-lo não gostava nem um pouco de ser sustentada as custas do tráfico.
Ísis, a assistente de Gustavo, chegou atrasada com o café, a conversa já havia acabado e o clima estava pesado, mas, mesmo assim Sabrina o tomou. Era pouco mais das três da manhã e ela estava totalmente acabada depois da cirurgia que havia realizado.
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6 NÃO SOU DONA DO MORRO MAS SOU FILHA DO DONO
Roman d'amourPorque somos as melhores, somos ricas Esse relógio aqui foi feito com diamantes Eu confesso, eu acordei assim Toda essa bebida no meu copo Toda essa abundância nesse pau perfeito Posto outra foto perfeita no I...