Depois do almoço Bruna foi pro morro, tinha que acompanhar de perto a ONG que ela mesma havia criado. Os pedreiros estavam animados, algumas pessoas liam o projeto no outdoor bem em frente e, ela estava lá, em cima das botas Prada de quinze centímetros.
— O que a madame faz pelo meu morro? — Uma voz rouca, sensual invadiu seus tímpanos, sua pele chegou até a arrepiar.
A morena se vira e tira os óculos escuros, âmbar e esmeralda se encontram, provocando um choque em ambas as partes.
— Seu morro? — Ela ri alto. — Que eu saiba, esse morro é do meu pai — ela diz e cruza os braços, em seguida coloca a ponta do óculos na boca.
— Eu ouvi histórias sobre você — ele sorri — mas vou te contar, é muito melhor pessoalmente — o gato assovia em seguida.
Ela estende a mão para ele que a beija.
— Hades, ao seu dispor.
Ela ri.
— Como o deus mitológico?
— Pior — ele pisca.
— Bruna, é um prazer.
— Satisfação, o prazer tu já tá ligada como é a fita né?
Ela balança a cabeça negativamente.
— Me explica aí essa "fita" do "seu" morro.
— Teu coroa vai oficializar hoje, ele e a Lavínia vão pra Milão — ele dá de ombros, como se não fosse importante.
— Eu vou ficar no teu pé, nem pense em complicar minha vida.
Ele ri.
— Vê se eu vou ter medo de madame, você não assusta nem uma mosca — em um flash ela o agarra pelo braço e o joga no chão, puxa sua arma da cintura e aponta pra cabeça dele, ele sorri perplexo e ela pisca lhe devolvendo o revólver.
— A gente se vê, gato — ela dá um aceno de cabeça pra ele e entra em seu carro, indo embora em seguida.
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6 NÃO SOU DONA DO MORRO MAS SOU FILHA DO DONO
RomancePorque somos as melhores, somos ricas Esse relógio aqui foi feito com diamantes Eu confesso, eu acordei assim Toda essa bebida no meu copo Toda essa abundância nesse pau perfeito Posto outra foto perfeita no I...