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  Sabrina se arrumou depois do serviço e foi fazer um esquenta com Gustavo e novo ficante, Victor, desde que o último dera errado. Os três se encontraram num barzinho e começaram tomando um chopp e comendo batatas fritas.
— Então ela deu um tapa na cara da Ana, no meio da aula — Victor diz, contando um caso da faculdade.
Sabrina ri e Gustavo fica indignado.
— Que barbárie — ele coloca a mão no peito.
Depois de algumas rodadas eles se despedem, o casal vai para o motel e a loira para a balada. Comprou sua entrada e foi direto para o bar, pediu um Martíni com azeitona extra e ficou bebericando enquanto ainda tocava eletrônica, o que ela certamente não sabia dançar.
Um homem alto, moreno e com barba se aproximou da loura, pediu uma dose de vodka e virou-se para ela.
— Não é possível que uma mulher tão bonita esteja sozinha.
— Não é possível que ainda usem essa cantada — ela responde venenosa e dá um gole em sua bebida.
Ele ri.
— Não sou muito bom nisso
O barman lhe entrega sua vodka, ele vira de uma vez só e coloca uma nota sobre o balcão. O DJ troca o ritmo para forró, Sabrina respira fundo, ele só podia estar brincando.
— Quer dançar? — O homem pergunta.
Ela olha bem pra cara dele e levanta uma das sobrancelhas.
— Vem, eu te conduzo — ele diz puxando ela pela mão até a pista de dança.  

6 NÃO SOU DONA DO MORRO MAS SOU FILHA DO DONOOnde histórias criam vida. Descubra agora