– Puta que pariu... – foi tudo o que o moreno conseguiu dizer enquanto engolia em seco sacando a grande lição de moral daquela noite.
Nunca faça pedidos para um Cluricaun bêbado.
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– Calma, Dean. Nós vamos dar um jeito nisso.
O loirinho pareceu confuso com a afirmativa.
– Eu to calmo – então Sam ajoelhou-se e, observando o irmão embolado nas próprias roupas, segurou as mãos dele entre as suas. Mãos infantis de dedos rechonchudos. – As minhas mãos! Minhas mãos encolheram!
O moreno respirou fundo.
– Você inteiro encolheu, Dean.
– O... quê...?! – no mesmo instante Dean terminou de livrar-se da camiseta branca enorme e abaixou a cabeça analisando o corpinho nu – Encolhi aqui também! Não!!
– Dean! – Sam ralhou tentando não rir do drama, sem se surpreender realmente que o mais velho tivesse aquela preocupação – Vamos embora daqui.
– Sammy, o que que você desejou?
O mais alto não respondeu. Tratou de enrolar a camisa branca ao redor do irmão, protegendo-o com uma bata improvisada. Depois pegou-o no colo assustando-o um pouco, antes de recolher o resto das roupas e os sapatos.
– Sammy! Me põe eu no chão!! – o pequenino exigiu, apesar de passar o braço pelo pescoço do irmão de modo a ter mais equilíbrio.
– Não posso, isso está destruído totalmente. Você vai se machucar.
– Que ridículu! – a voz infantil nem de longe lembrava a de Dean. Isso fez Sam pensar em como a puberdade podia trazer mudanças significativas. Então meneou a cabeça aborrecido por ter perdido o foco.
– Vamos concertar isso – tentou passar alguma confiança na voz.
– COMO?!! – o loirinho acertou um soquinho irritado nas costas do outro – Sammy eu to do tamanho dum anão!
Sam não respondeu. Dean não parecia ter percebido a verdade: que ele não parecia um simples anão, e sim uma criança. Sem revelar a realidade pro irmão saiu rapidamente da casa, olhando precavido para os lados. Afinal o demônio ainda podia estar rondando as cercanias. E, além disso, ele não queria sequer pensar em todas as criaturas que preferiam vitimas infantis.
Aproximaram-se do esconderijo do Impala e Sam colocou Dean no chão. Enquanto o caçula ia guardar as roupas no porta-malas, o loirinho saiu pisando duro em direção à lateral do carro, conseguiu alcançar a porta, porém não teve forças para abri-la.
– Num fica olhano! Me ajuda eu aqui!
– Dean, você não pode dirigir... – Sam falou sem saber como explicar a realidade chocante que viviam naquele minuto.
– Eu só encolhi, Sammy. Ainda sei dirigi meu carro.
– Na verdade não foi só isso... a mudança não foi só no tamanho...
– Como assim? – o loirinho perguntou sério.
Antes de responder Sam aproximou-se e abaixou-se ao lado do irmão. Então tocou-lhe o queixo com cuidado e o obrigou a observar o próprio reflexo na lataria lustrosa do Impala. A luz da lua foi suficiente para que Dean conseguisse entender o que o caçula queria dizer.
– Maldição...
– Você parece ter voltado aos quatro anos de idade.
– Sammy...
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And more confusion
FanfictionSam precisa impedir que Dean vá para o Inferno. O tempo está acabando e o desespero aumentando, mas graças a uma dica de Ruby ele acha que encontrou a solução. Porém as coisas não terminam como planejado... Se passa durante a terceira temporada. ©E...