A noite foi tranqüila para os três, apesar de todas as precauções tomadas em todos os sentidos. A certa altura Bobby decretara que estava frio demais para continuarem com a criança lá fora. Principalmente por que o calor da fogueira esmaecia conforme a lenha era consumida pelas chamas.
Foi decidido que Sam e Dean dormiriam num dos quartos do andar de cima, o menos empoeirado. Bobby preferiu ficar no andar debaixo e passar a noite no sofá, atento a qualquer coisa.
No outro dia o caçador mais velho acordou primeiro. Antes de preparar o café foi vistoriar as armadilhas que preparara.
Sam acordou em seguida e, sem querer, acordou o irmão ao levantar-se para sair do colchão.
– Bom dia, Sardento.
– Bom dia, Sammy – o loirinho esfregava os olhos sonolentos – Num so sardento!
Samuel apenas riu, terminando de sair da cama.
– Vá lavar o rosto e... esqueci que não alcança a pia. Vamos escovar os dentes e ver o que o Bobby está fazendo.
– Hn, hn!
Juntos foram pro banheiro, saindo de lá quase meia hora depois, prontos para enfrentar o novo dia. Dali rumaram para a cozinha. Sam colocou Dean sentado em uma cadeira enquanto ia reacender o fogão de lenha e preparar um café para eles.
Mal colocara a água no fogo e Bobby entrou na cozinha com duas armadilhas para ratos na mão.
– Os danadinhos deram um jeito de beber todo o mulso sem cair na armadilha...
O Winchester ergueu as sobrancelhas.
– Quer dizer que tem mesmo Cluricaun nessa fazenda!
Singer aproximou-se da mesa, colocou as armadilhas sobre o tampo de madeira antes de passar a mão pelos cabelos de Dean, que assistia tudo interessado, e bagunçar os fios loiros.
– Sem sombra de dúvidas. Bom dia, garoto.
– Bom dia, tio Bobby!
– E o que a gente faz? Eles são espertinhos...
Bobby passou a mão pela barba cerrada enquanto pensava no que fazer.
– Acho que vou cortar as barras laterais – apontou a gaiolinha de ferro que servia para prender camundongos e mantê-los vivos – E juntar duas armadilhas em uma. Os danadinhos não vão alcançar o mulso sem entrar na gaiola.
– Vamos ficar com metade das armadilhas!
– Melhor metade que funciona do que o dobro que não prende os bichinhos – o homem respondeu num tom meio azedo.
Sam apertou os lábios sabendo que ele estava certo.
– Podíamos colocar algumas no andar de cima, não é?
Meneando a cabeça, Singer concordou.
– Vamos ficar com cinco armadilhas. Eu pensei que dez jaulinhas seriam o bastante, mas pelo visto Cluricaun são mais espertos do que a gente pensava. Vou deixar duas no porão, duas nos cômodos de cima e uma no meio do mato aí fora, só por precaução.
– Parece bom pra mim.
– E o Dean faz o que? – o menino perguntou entediado ouvindo todos os planos traçados pelos adultos e que não o envolvia.
– Temos muito o que fazer – Samuel respondeu virando a água fervente num coador cheio de pó de café. Logo o cheiro forte e característico dominou a cozinha despertando o apetite dos três.
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And more confusion
FanfictionSam precisa impedir que Dean vá para o Inferno. O tempo está acabando e o desespero aumentando, mas graças a uma dica de Ruby ele acha que encontrou a solução. Porém as coisas não terminam como planejado... Se passa durante a terceira temporada. ©E...