Season Finale

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Então. É isso.Eu tinha tipo um milhão de coisas para falar, mas esqueci de todas. Como dizem por aí: o que importa é a jornada. E essa foi uma das melhores. Alguns leitores se juntaram logo no comecinho. Outros se juntaram no meio do caminho e tem aqueles, ainda, que vão se arriscar quando tudo tiver finalizado...Vi rostinhos familiares, conhecidos em outras fanfics. Conheci pessoas novas e surpreendentes.Guardo com carinho cada um desses momentos divididos e posso afirmar que foi divertido. Foi muito divertido mesmo!Pra você que chegou até aqui lado a lado e deixou uma marquinha especial, obrigado. A você que pegou o trem já no caminho e se aventurou, obrigado. A você que ainda se juntará a nós, obrigado.Agora é hora de colocar um ponto final na história, por que tudo que começa um dia termina. Vamos lá? Então coragem e boa leitura!


oOo

O retorno à fazenda foi inusitado e inesquecível. Nunca, em toda a sua vida, Sam se imaginara cantando músicas como "A dona aranha subiu pela parede" com um irmão de quatro anos numa estrada perdida no meio do nada.

Mas ele cantou. E adorou.

Bobby os aguardava na varanda, sentado numa cadeira com os pés cruzados sobre o alpendre. Ao seu lado repousava a improvisada gaiola com o Cluricaum. E o bichinho despertara, mas não parecia assustado. Apenas curioso.

– Olá, Bobby!

– Tio Bobby!

– Garotos! – o homem sorriu. Então olhou de forma significativa para Sam – Está pronto agora, Sam?

– Sim, Bobby – bateu a porta do Impala e assistiu enquanto Dean disparava feito um raio até o caçador mais velho.

Assim que chegou perto, o loirinho estendeu o precioso álbum.

– A gente completo tudo. O Dean ganho a última!

– Bacana, garoto – elogiou pegando o álbum e folheando pacientemente.

– Vamos terminar com isso? – Sam perguntou. Seu tom de voz era neutro.

Singer devolveu o objeto ao menininho e acenou com a cabeça.

– Com certeza.

E o homem levantou-se, pegando o Cluricaum. A criatura resmungou um pouco, incomodada com o balanço. Pareceu estar numa ressaca das bravas.

– Vou pegar roupas pro Dean. Do tamanho certo – Sam afirmou e seguiu para o quarto onde passara a noite com o irmão, procurar roupas adultas na mochila do mais velho.

Dean sentou-se no sofá, com uma carinha de quem não queria se preocupar com nada além do álbum de figurinhas completo, finalmente. Bobby Singer observava com misto de ternura e preocupação no coração. Nem sabia por que se preocupava, talvez por que o visse como um filho, e Sam tinha razão em querer mantê-lo pequenino, para salvá-lo do inferno. Mas seria errado, egoísta e cruel. Como obrigá-lo a passar por tudo novamente: crescer caçando monstros? Ou pior: mandá-lo para longe da família, sem saber como seria a vida para ele, junto a estranhos...

Não.

Precisavam voltá-lo a forma adulta e então, somente então, continuar na busca pela solução, a maneira de lograr o pacto com o demônio da encruzilhada.

Naquele momento Sam voltou para a sala com umas mudas de roupa na mão. Então aproximou-se de Dean, sentado no sofá, e ajoelhou-se em frente a ele.

– Sardento, hora de trocar de roupa.

O loirinho olhou para as mãos de Sam e franziu as sobrancelhas.

– Porque? – indagou olhando de um adulto para o outro.

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