-ahhhhh! Quem è você? O que está fazendo na minha casa?
- Oh, me desculpa- ele virou o rosto- não sabia que era uma hora ruim. È que a gente tinha marcado de estudar química, mas se não der agora, e-eu posso voltar depois.
Ele gaguejou envergonhado com a cena, eu também já estava corada de vergonha, havia me esquecido totalmente de ter marcado com ele pra estudar hoje.
- Ah sim, agora eu me lembro- fechei os olhos e fiquei tentando me lembrar seu nome, já havia uma semana que estudávamos juntos e não conseguia me lembrar seu nome- Matheus não è?
- Matheus não, por favor, me chame de Matty, já estudamos 8 vezes só essa semana, já pode me chamar de Matty- ele deu um leve sorriso para eu perceber que ele não queria ser grosso, e que a intenção dele não era me corrigir e sim ser fofo
- Pseh... Matty- retruquei o sorriso- Não vá embora- olhei ao meu redor e apontei pro sofá- senti-se no sofá- esperei ele sentar- irei vestir algo mais apropriado
Assim que me virei, vi a Lisa na brecha de sua porta observando tudo o que aconteceu. Fui para o meu quarto e percebi que alguém me seguia.
- Ele è lindo- a Lisa disse enquanto fechava a porta.
- Só porque ele è branco mas com um bronze em tom perfeito, tem olhos mel quase verde, cabelos castanhos quase loiros- fiz uma breve pausa- e parece que engoliu uma jibóia e ao invés de ir pra barriga foi para os braços em forma de bíceps? Hã... Não, ele não è bonito
A Lisa riu
- Além de tudo isso que você acabou de falar , ele te viu semi-nua na sua sala e não fez nada...- ela fez uma pausa, percebi que queria achar a palavra certa- Bem ele foi muito educado.
- Ele è educado, è um de seus charmes- pensei no que tinha falado e percebi que Lisa deu um sorriso malicioso- Lisa, pare com isso!
Terminei de me arrumar, coloquei um moletom salmon com três botões no peito fechados, com uma calça justa preta e um tênis.
Enquanto eu ia sair, a Lisa me parou e abriu os botões do meu moletom, deixando-os completamente escancarados e fazendo os meus peitos saltarem do para fora. Ela sorriu, então olhei para ela, bufei e revirei os meus olhos. Abri a porta e fui até a sala.
- Perdões pela demora- quando cheguei na sala ele estava no mesmo canto que deixei ele mexendo no celular, consegui perceber pelo reflexo nos seus olhos que estava mexendo no Instagram.
- Está tudo bem.
- Então... - fiquei sem saber o que dizer- Vamos estudar?
(...)
- Muito Obrigada Matty, eu entendi tudo
- Sem problemas.- ele fez uma minuto de silêncio, parecia que queria tomar coragem para me dizer alguma coisa- Sam...
Não disse nada, apenas fiquei em silêncio e olhei para ele
- Não sei, quer dizer, um dia desses, sei lá, se você quiser estudar mais um pouco, poria te levar para jantar?
- Ah... jantar?- fiquei muito desconcertada e vermelha- pode ser, quem sabe?
Não queria me fazer de difícil, até porque não sou, mas è que nunca ninguém tinha me chamado pra sair antes, imagina um cara gato, legal e "popular" como o Matty. Se è que ele queria mesmo sair comigo, ele só podia perceber que sou horrível em química e percebeu que preciso de mais aulas e foi gentil em oferecer, ou pior, ficou com pena de mim e me chamou pra sair.
-Ah, pseh- percebi que ficou meu confuso- então eu vou nessa.
Me levantei do sofá, joguei os livro e fui deixá-lo na porta. O clima ficou estranho e queria descontrair.
- Nem um abraço?- ele me encarou, percebi que ele ficou envergonhado por não ter dito nada antes de mim
Nos abraçamos e ele foi embora. Assim que fecho a porta fecho os meus olhos e encosto minha cabeça nela, percebi naquele momento o que tinha dito, logo em seguida escuto a Lisa:
-"Nem um abraço?"- ela debochou enquanto ria de mim- E um beijinho também não pediu, não? Que feio se atirando por um abraço.
Bufei novamente e fui para o meu quarto, tranquei a porta, pelo menos achava que tinha trancado.Espero que gostem, amo vcs.
Beijo no peito
Sussu
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Living a dream
FanfictionTodos temos nossos sonhos impossíveis certo?... Mas é se não fossem tão impossíveis assim. Será que do nada sua vida pode se tornar tudo? Samantha te responderá essas e muito mais perguntas, e olha que è experiência própria