Um dia depois da festa

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Aquele filho de uma... mãe, do Aron, que raiva daquele infeliz que raiva do Arthur de todo o universo que parece conspirar contra mim. Vocês acreditam que aquele infeliz do Aron falou que eu era dele ? A companheira de um lobo, ninguém merece, já até sei as manchetes dos jornais que tem no mundo sobrenatural, extra, extra;Princesa vampira descobre que é companheira de um lobo e o mata enquanto o coitado dormia. Mais fiquem tranquilos que eu não vou matar esse infeliz ainda. Assim que descobri que era companheira desse infeliz —ta, aí vo começar a chamar ele de infeliz— confesso que fiquei até que um pouco feliz, mas aí descobri que vou ter que todo santo dia dormi com ele; só de pensar me dá até um certo enjôo. Enfim, resumindo a noite de ontem em uma palavra péssima.

Hoje acordei com um baita sono, também fui dormir lá pra 3:00 da manhã o que eu queria. Quando levantei Aron ainda estava dormindo então tive um certo cuidado pra não acorda- ló. Depois de um banho e de me arrumar sai do quarto e desci as escadas indo direto pra cozinha, quando chego na mesma vejo apenas a senhora Paola.

- Bom dia flor_ diz quando me vê.

- Bom dia_ digo me sentando em uma cadeira que tinha ali_ quer ajuda ?_ pergunto.

- Ah eu vô aceitar sim, obrigada_ diz e eu me levanto para ajuda- la_ também não conseguiu dormi ?_ pergunta.

- Conseguir ? até que consegui mais foi muito pouco_ digo pegando a jarra de café e colocando na mesa.

- Vocês vampiros são acostumados ah acorda cedo ?_ fala pegando alguns copos.

- Não na verdade, vampiros são seres noturnos de nascença mais usando um feitiço e com esforço, grande maioria acaba que dormindo a noite e saindo de dia_ explico pegando o reto dos copo.

- E como é.. você sabe morde um pescoço humano ?

- Nada de mais, quer dizer. Grande maioria de nós toma mesmo sangue humano, porém alguns como minha família já se acostumou a tomar sangue animal_ digo_ e além, de nós existe aqueles que se arriscam a tomar sangue de seres sobrenaturais_ termino de falar pegando a cesta de pão.

- Uau, e não tem como vocês ham sobreviverem com sangue da própria espécie ?

- É crime_ digo_ a não ser que seja o seu próprio sangue mais ai é nojento e você pode ser levado a júri por não ajudar na preservação da cadeia alimentar_ termino e ela fica com cara de que não tô entendendo nada_ eu explico, cada espécie existe por uma razão e alguns seres matam outros para que a população de certa raça não cresça demais.

- Sim, eu sei mas..._ a corto.

- Por exemplo nós vampiros tomamos sangue humano e de animais, e é por isso que quando um vampiro se transforma por completo nas unhas dele contém um veneno que caso injetado e não removido as presas pode matar com facilidade qualquer espécie. Grande ou pequena, sobrenatural ou não_ termino de explicar me sentando em uma cadeira oposta da que Paola se sentou.

- Muita coisa_ diz_ como foi que decorou tudo isso ?

- Bom quando você vive duzentos e dezoito anos, tem que saber pelo menos o básico não acha ?_ digo sorrindo.

- Duzentos e dezoito? Quem te vê não pensa nisso tudo querida, você é muito reservada. Quer dizer olha pra você quem te vê assim nem desconfia_ diz surpresa.

- É, minha vida só tá começando e agora com a minha coroação chegando vou está um poço de ocupação_ digo desmanchando o sorriso que mal tinha começado a se formar.

- E filhos ? Já pensou em ter algum ?_ de certa forma sua pergunta me abalou um pouco mais do que deveria.

- Sobre isso... então é que esse assunto não é uma coisa que eu falo com prazer, sabe_ digo.

A Vampira do Supremo AlfaOnde histórias criam vida. Descubra agora