A investida

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Atenção: o capítulo a seguir contém conteúdo de sexo e violência.

Depois de contar toda aquela história para Douglas, ele não fez mais perguntas, e o fim de semana correu bem. Comemos em um restaurante perto de casa, tomamos sorvete e falamos sobre coisas da vida. Estávamos passando em frente a uma loja de roupas dessas de rua no Largo do Arouche. Lá dentro, vi uma bermuda e fiquei louco para comprar, mas Douglas ficou muito estranho.

⁃ Não, essa loja é muito cara, e além do mais, você já tem um monte de bermudas, Davi! Pra que gastar mais dinheiro? E o pessoal daqui é muito mal-educado, não sabe atender bem os clientes
⁃ Nossa, Douglas, calma, eu não vou comprar agora, não trouxe dinheiro suficiente. Volto depois e compro, e não tenho tantas bermudas assim.
⁃ Não! Nem pensar. Me promete que você não vai comprar nada aqui?
⁃ Mas por quê? Eu só quero uma bermuda!
Compre em outro lugar, aqui não. Não quero que você faça propaganda e nem dê lucro para gente como eles.
⁃ Ok, eu não compro nada aqui.

Depois dessa cena muito estranha, seguimos para casa e passamos o resto do dia juntos. No caminho para casa, Douglas tentou disfarçar o nervosismo, que eu não sabia de onde vinha, mas ia tratar de descobrir.
Eu estava exausto; Douglas requer muita energia de mim, tanto física quanto mental. Na cama, de barriga para cima encarando o teto, fico pensando nas coisas que passei e onde elas me levaram. Não consegui concluir se estava feliz ou não. As coisas estavam indo bem, mas meu coração continuava apertado, e eu sempre vivia receoso com tudo, como se faltasse algo. Sinto falta da minha mãe, com quem mal falo, sinto falta da minha amiga Carla, que sempre esteve ao meu lado nos bons e maus momentos. Fico ali com meus pensamentos quando vejo o celular de Douglas, que está deitado no meu peito, tocando na cômoda. Levanto devagar para não o acordar. Ele continua dormindo, vou até a cômoda, mas o celular para de tocar e recebe um SMS que eu não consigo ver, pois o telefone está bloqueado. Mas o celular não é meu, e eu o deixo onde estava. Vou até a cozinha, tomo um copo de água e volto para me deitar ao lado dele novamente. Tentei pegar no sono, mas foi inútil, eu não conseguia pregar os olhos. Me deito e o abraço por trás. Ele desperta com meu abraço.
⁃ 0i amor, que abraço gostoso! Eu adoro sentir seu corpo no meu, fico até arrepiado.
Hum, se você ficar se mexendo assim, vai ter que arcar com as consequências, pois estou ficando animado.

⁃ Não! Não estou recuperado da transa de três horas atrás, você acabou comigo, mal consigo me sentar, nem pensar, vai pra lá.
- Você me provocou e teve o que merecia, além do mais, você queria que eu fizesse tudo o que fiz!
⁃ Queria mesmo, aliás, acho que vou fazer um esforcinho e ceder aos seus caprichos ⁃ disse Douglas, pegando no meu pênis e me beijando.
⁃ Então vem e me faz feliz.
Ele me beija com mais vontade, lambe meu queixo, chupa meu pescoço e começa a descer para os meus mamilos. Ele sabe que sou bem sensível ali, chupa e mordisca, e isso me faz subir aos céus. Seguro sua cabeça e a levo em direção ao meu pênis. Ele abre a boca imediatamente e começa a fazer sexo oral em um ritmo irregular, às vezes lento e depois rápido. Ele já está lá me torturando ha quase cinco minutos quando sinto que estou quase atingindo o clímax. Ele sobe em cima de mim, passa saliva em si mesmo e começa a pressionar o ânus contra meu pênis. Essa sensação é maravilhosa para mim. Enfim, começo a sentir meu pinto entrando nele, e ele geme, faz cara de dor, o que me excita. Não tão depressa, ele começa a subir e descer.
⁃ Era isso que você queria, não é? Me ver assim submisso e entregue.
⁃ Isso, assim, não para, continue.
Eu sou surpreendido com um tapa no rosto.
- Você gosta, não é? Gosta de me dominar.
- Eu ainda não dominei você!
Com um movimento rápido, deito Douglas na cama sem sair de dentro dele, na posição de frango assado, e começo a estocar com força. Ele geme de prazer, e quanto mais ele geme, mais excitado fico e acelero, estocando cada vez mais rápido. Eu estava gostando de vê-lo daquela maneira, todo submisso a mim. Me deito sobre ele e pego em sua nuca, puxo seu cabelo para trás. Ele se assustou com meu movimento, mas não me deteve. Continuo estocando com força, mordo seu mamilo direito, e ele estremece, o que me deixa louco. Acelero um pouco mais as estocadas quando..
- Para, Davi, eu não estou aguentando, para, por favor Eu estou tão excitado que mal consigo ouvir o que Douglas diz. Seguro em seus ombros para ter mais controle sobre ele e, em seguida, dou um tapa em seu rosto. - Meu, eu já disse para você parar! - Disse isso me empurrando para trás. - Me desculpa, é que você estava me machucando. - Não foi nada, eu que te peço desculpas, me empolguei e não vi que estava te machucando.
Envergonhado, vou ao banheiro tomar um banho. Quando me dou conta, ele está entrando no box comigo e me abraça por trás.
- Me desculpa se eu te machuquei, não era minha intenção.
- Deixa isso pra lá, já passou.
- Não, é sério, se eu te machuquei, quero me desculpar!
- Depois você se redime, ok? Vamos apenas terminar o banho e ir dormir.
-Ok!
Fui dormir me sentindo péssimo por ter machucado Douglas. Eu achava que ele estava gostando, não sei o que me deu para agir assim, foi mais forte que eu. Tenho que me segurar mais, porque, se não, vou acabar ferindo ele de novo. Pensando nisso, acabo pegando no sono.
Acordamos cedo no outro dia, nenhum de nós falou sobre o que aconteceu na noite anterior. Tomamos café, conversamos sobre algumas coisas e planejamos o que fazer durante a semana. Ele saiu primeiro, pois entra mais cedo no trabalho, e eu saio meia hora depois. Cheguei no trabalho e dei bom dia para a Arismar.
- Bom dia, Arismar! Achei que você estava suspensa
⁃ Oi, sim, mas o Senhor Eduardo perdeu a última reunião, e eu tenho que reorganizar a agenda e os compromissos dele para essa semana. E combinamos que, se ele não me suspendesse, eu ficaria até mais tarde todos os dias dessa semana. E eu não tenho que ficar te dando explicação.
Disse de mau humor.
⁃ Tão cedo e já está de mau humor?
⁃ Sim! E vai logo trabalhar, porque eu não tenho tempo para ficar te dando satisfação, tenho mais o que fazer, vai, sai, sai!
Qualquer coisa, sabe onde me achar.
Subo de elevador e vou direto para minha sala, pego 0 telefone e ligo na sala do Diogo.
⁃ Bom dia, Diogo! Já estou aqui.
⁃ Bom dia, Davi! Me diz aí, como foi o fim de semana, brother?
⁃ Meu, você não sabe quem apareceu lá no bar depois que vocês saíram.
⁃ Quem?
⁃ O Eduardo!
⁃ Quê?
⁃ Pois é, assim, depois que vocês foram embora, eu fiquei lá conversando com o Douglas, o rapaz que eu conheci, daí ele me viu e foi falar comigo. Disse que estava em uma reunião de negócios e resolveu sair para tomar uma cerveja na Augusta.

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