Descobertas

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Davi

O beijo do Diogo é suave e calmo. Suas mãos me tocam com carinho e afeto. No início, pensei em me esquivar, mas me deixei levar pelo momento. Suas mãos parecem querer explorar cada parte do meu corpo ele aperta minha bunda com a mão direita, quanto faz carinho no meu rosto com outra. Diogo sobe em cima de mim e acaricia meu rosto enquanto me beija. Posso sentir seu membro ereto dentro da bermuda de moletom, ele tira minha camisa e lambe meu mamilo.

- Para, isso não pode acontecer! - Eu o empurro, fazendo-o sair de cima de mim.

- Mas por que? Eu sei que você também quer isso!

- Não, não quero!

- Sim, você quer! Eu sinto isso. - Ele tenta me beijar mais uma vez.

- Por favor, não faça isso! - Ele se detém e me olha com um olhar triste.

- Eu não entendo, Davi. Você deixou que eu te beijasse e agora me afasta?

- Eu sei, me desculpe por isso, mas quem está mais confuso aqui sou eu, Diogo. Até onde eu sei, você é hétero e agora quer me beijar? O que está acontecendo aqui?

- Nada além de um momento de carinho e afeto.

- Mas isso está errado! Eu tenho o Carlos, não posso fazer isso com ele!

- Você o tem? Depois de tudo que você me disse, isso não me parece ser verdade.

- Nós brigamos, mas é só isso. Logo vamos nos acertar!

- Tem certeza? Ele não parece querer ceder às suas vontades, Davi, mas eu estou aqui! Estou aqui disposto a tentar algo novo.

- Como assim, Diogo? Eu realmente não consigo entender! Há pouco você me disse que precisava saber, do que você estava falando?

- Deixa pra lá, eu já tirei a minha dúvida! - Ele tenta se levantar, mas eu o seguro pelo braço.

- Ah, não, você não vai sair daqui até me dizer o que está acontecendo.

- Me solta, Davi! Vou te deixar em paz. - Eu me levanto e tranco a porta.

- Não antes de me dizer o que foi isso. - Ele parece pensar no que dizer.

- É uma longa história, Davi. Vamos deixar isso para outra hora!

- SOrate sua que eu tenho toda a noite para te ouvir, anda, comece a falar.

- Você não vai desistir, não é?

- Não!

- Tá bom, sente aqui. - Ele dá duas palmadas na cama, e eu me sento ao seu lado.

- Você se lembra que eu te disse que estou trabalhando em uma boate como barman, certo?

- Certo!

- Bom, isso não é bem verdade.

- Como assim?

- Espera, deixa eu falar! - Eu me calo e deixo ele prosseguir. - Então, eu comecei a trabalhar em uma casa noturna como freelancer já faz alguns meses, mas o dinheiro que eu ganhava lá não era o suficiente para bancar todas as minhas despesas. Então, uma noite eu estava comentando com uma garota chamada Eloísa que trabalha na mesma boate, e ela me fez uma proposta. Aliás, ela fez duas. - Ele parou de falar e parecia angustiado.

- NNão pare agora, Diogo. Você pode se abrir comigo. Somos amigos. - Toquei seu ombro.

- Ela me propôs vender drogas dentro da boate para um amigo dela ou virar garoto de programa. - Ele despejou as palavras e olhou para o chão. Fiquei olhando para ele por um tempo.

Seu Poder Sobre MimOnde histórias criam vida. Descubra agora