Magnetismo

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Davi

- Eu não sei o que eu represento para você, Carlos, mas estou disposto a descobrir.

- Posso estar sendo repetitivo, mas não tenho mais forças para ficar longe de você. Não sei explicar, é mais forte que eu. Quando estou com você, me sinto completo e nada mais importa, só nós dois. Cada minuto com você é único. Eu me sinto um bobo por estar sentindo isso. Nunca me apaixonei por ninguém antes. Esse sentimento é novo para mim, e não sei bem como lidar com ele.

- Então não fique. Estou aqui e não pretendo partir.

- Você é realmente incrível, Davi. - Ele me abraça e eu encosto minha cabeça em seu peito, podendo assim ouvir seu coração que bate acelerado.

- Obrigado por tocar e cantar para mim. Eu adoro aquela música.

- Foi de coração! Agora vamos, tenho que te levar para casa. Prometi a sua mãe que te levaria antes das onze da noite.

- Ok.

Depois de mais um longo beijo cheio de paixão, ele me leva de volta para casa. No caminho, Carlos repousava sua mão direita na minha coxa esquerda e eu acariciava sua mão com a minha.

- Pronto, você está entregue!

- Você não vai entrar?

- Acho melhor não, amanhã tenho que estar cedo na empresa. - Solto o cinto e vou para cima dele, beijando seu pescoço.

- Tem certeza? - Ele suspira fundo e me beija com urgência, depois olha nos meus olhos e diz:

- Acho que posso ficar mais um pouco.

- Foi o que eu pensei.

Saio do carro e vou abrir a porta da casa. Carlos em poucos instantes está ao meu lado. Entramos e não vejo minha mãe em lugar nenhum. Acho que ela está dormindo. Eu fecho a porta e puxo Carlos para o sofá da sala. Pensei em levá-lo para o meu quarto, mas para chegar lá temos que passar pelo quarto da minha mãe, e eu não quero correr o risco de ela acordar. Empurro Carlos para o sofá, abro o zíper de sua jaqueta de couro e, com um movimento só, desaboto sua camisa. Ele me olha com naturalidade. Sento em seu colo de frente para ele, seguro em seus ombros e começo beijando sua boca. Vou descendo para o pescoço de Carlos, que aperta minha bunda com a mão direita enquanto segura menha nuca com a mão esquerda.
Depois vou passando a língua em seu peito peludo até chegar em seu mamilo esquerdo, parece que ninguém nunca tocou essa área pois Carlos começou a ofegar e se contorcer. Num súbito movimento, ele me pega no colo e deita no sofá. Ele ficou muito eufórico enquanto me beijava e foi tirando minha calça. Aquilo tudo estava tomando outra proporção. A química entre nós é muito grande. Eu nunca havia me conectado com alguém assim antes.
Carlos tira minha jaqueta e a camiseta, para um instante para olhar meu abdômen, depois segura em minha cintura e encosta a boca em cada oblíquo num beijo com lambida. Cara, como isso é bom!

- Davi, meu filho, você está aí embaixo?

Meu Deus, minha mãe está descendo as escadas. Carlos, feche sua jaqueta e eu coloco a roupa de volta. Minha mãe entra na sala de roupão e chinelo.

- Ah, aí estão vocês. Como foi a noite?

- Muito boa, mãe!

- Fico feliz! Obrigado por trazer meu filho em segurança, Carlos. - Ele apenas sorri e confirma com a cabeça.

- Então, boa noite, meninos. Davi, não durma muito tarde. Amanhã temos que acordar cedo. Tenho uma consulta com o cardiologista.

- Sim, mãe.

Seu Poder Sobre MimOnde histórias criam vida. Descubra agora