Desde da primeira vez

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Davi

Confesso que eu não queria me envolver com alguém neste momento. Quero focar minhas energias em outras coisas, como minha faculdade, por exemplo. Mas agora não sei. Carlos me pegou de surpresa com essa revelação, e agora estou confuso, sem saber o que fazer.

Por outro lado, Carlos me parece ser sincero no que diz, e eu não tenho nada a perder, ou tenho? Não estou apaixonado, mas sei que sinto uma atração muito forte por ele. Além do mais, eu não posso fazê-lo pagar por coisas que outras pessoas fizeram. Não seria justo.

Talvez eu me arrependa desta decisão, talvez não. Talvez eu sofra por causa dele, mas talvez ele me faça feliz.

Caminho até Carlos, que está estático na minha frente, esperando por uma resposta minha, e beijo seus lábios com carinho.

— Sim, eu aceito ser seu namorado!

Ele me puxa pela cintura com força, me beijando com urgência. Em seguida, ele caminha para trás enquanto me beija. Ele deita no sofá e eu subo em cima dele, passando a mão pelo seu tórax e em seu mamilo, que ficou eriçado. Depois, eu me apoio no sofá para beijar sua boca. Seguro em sua nuca e vou descendo para seu pescoço mordiscando e lambendo. Ele solta gemidos enquanto passa a mão pela minha bunda. Ouvi-lo gemer dessa maneira me deixa muito excitado, quando me dou conta estou no ápice da excitação e minha calça moletom só deixou isso aparente. Carlos também está muito excitado posso sentir seu pênis pulsar em baixo da calça jeans

- Você não vai se arrepender. - Eu apenas dou um sorriso. Quando ele ia tentar tirar minha blusa, a porta da frente se abre, nos assustando. Com um impulso, ele me joga para trás e eu sento na outra ponta do sofá. Carlos se senta, arrumando o cabelo, quando minha mãe entra e percebe que não estamos sozinhos em casa.

  - Davi, por que não me disse que teríamos visita hoje?

Ela larga as sacolas no chão e caminha até nós e, dirigindo-se a Carlos, disse:

- Boa tarde, meu querido! Desculpe não ter preparado nada para você antes, mas é que meu filho Davi não me disse nada...

- Eu também não sabia que ele viria, mãe!

- É verdade, me desculpe não ter avisado antes! Como você se chama?

- Eu me chamo Noêmia e você?

- Muito prazer, dona Noêmia, eu me chamo Carlos! - Ele se levanta e a beija no rosto.

- Espera um momento, eu acho que conheço você! Você é aquele moço que vive fazendo caridade para lares de crianças carentes, não é?

- Sim, sou eu!

- Davi, por que você não me disse que o conhecia?

- Porque não achei isso importante, mãe.

- Mas como não? Esse homem é uma pessoa muito caridosa e muito influente nos negócios do nosso país. Eu vi uma reportagem sobre você esses dias na TV.

- Obrigado, dona Noêmia, mas eu só faço o meu dever. Se tenho meios para ajudar, sinto-me na obrigação de fazê-lo.

- Como seria bom se tivéssemos mais pessoas como você, garanto que muita coisa seria diferente. Agora, vamos até a cozinha para eu poder fazer um cafezinho para você.

Meu filho, leve as sacolas para a despensa, por favor.

- Sim, mãe!

Carlos segue minha mãe até a cozinha e eu levo as compras para a despensa como ela pediu. Minha mãe serviu um café com um pedaço de torta de morango que ela havia feito na noite anterior para Carlos, que foi muito gentil e atencioso com ela o tempo todo.

Seu Poder Sobre MimOnde histórias criam vida. Descubra agora