*Bryan se reuni com Jackson Adv.

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Bryan teve um dia difícil e corrido no escritório, Jackson chegou logo depois do expediente começar, e se trancaram na sala de reunião. Conversam sobre o caso de Megan. Todas as evidências apontavam para ela, e o depoimento é convincente, contradizendo o relatório da polícia.

Megan alegava ter saído às dezoito horas da casa do ex-marido, passou na delegacia, deixou a arma, fez seu relatório e foi para casa. O legista datou a hora da morte às três da manhã, as câmeras da delegacia não mostram Megan entregando a arma, muito menos voltando para buscá-la, Dan sofreu um ataque cardíaco fulminante trinta minutos depois que saiu do trabalho, pois era uma testemunha concreta para atestar a veracidade do que Megan Relatou em interrogatório.

— Vamos pedir a quebra do sigilo do celular de Megan, podemos verificar local e hora de todos os telefonemas. Verifique o trajeto que ela fez ao sair da casa dele para a delegacia e se tem câmeras no caminho.

— Tudo bem. — Jackson fechou o processo e se levantou. — Como esta a Sra. Miller?

— Com medo e assustada. Mas acho que vai superar tudo isso.

— Desejo sorte. — Os dois apertam as mãos. — Até mais.

***

Bryan chegou em casa e já passavam das dezenove horas, tudo estava em silêncio, caminhou até a cozinha e a Sta. Mia sorriu ao vê-lo entrar.

— Boa noite, Sr. Smith! Dentro de trinta minutos o jantar será servido.

— Obrigado. E Megan? Onde ela está? — perguntou ele curioso.

— Ainda dorme, senhor! Ela não desceu até agora!

— Ela almoçou pelo menos?

— Não, senhor! Passei no quarto e ela estava chorando muito e não quis comer nada. Disse que queria dormir. Preferi deixar descansar.

Bryan se preocupou e saiu da cozinha, seus passos eram apressados pela casa até a escada, atravessou o corredor até o quarto e ao abrir a porta, se deparou com Megan dormindo esparramada na cama, estava serena, tranquila. Tinha um leve sorriso nos lábios, seus cabelos longos estavam jogados pelo travesseiro. Se sentou na beirada da cama sorrindo compadecido, admirando o rosto corado da mulher. Ele estendeu a mão acariciando seu rosto e os cabelos longos, pegou uma mecha e ela abriu os olhos.

Boa noite, Bela adormecida. — disse ele sorrindo amável.

— Que horas são? — Ela se ajeitou na cama.

— Quase vinte horas da noite.

Megan se espreguiçou se virando de lado, olhou para Bryan parecendo curiosa.

— De onde me conhece, Sr. Smith? Por que esse interesse em me ajudar, e, me ferrar ao mesmo tempo?

Bryan franziu o cenho, começou a rir, passou a mão nos cabelos puxando o ar com força, á encarou divertido.

— Vou responder todas essas perguntas depois de jantarmos. Estou morrendo de fome e creio que você também esteja. Dormiu quase dez horas.

— Eu precisava disso... Estou me sentindo muito bem agora! — Ela sorriu.

— Fico feliz! — ele se levantou estendendo a mão para ajuda-la a se levantar. — Vem! Vamos comer!

Megan sorriu mais uma vez, e não pegou em sua mão, preferindo sair da cama sem a ajuda dele se lembrando de que não tinha vestido a calça de moletom e sai correndo para o banheiro puxando a camiseta para não ter que mostrar demais. Vestiu rapidamente se sentindo envergonhada, saiu timidamente do banheiro colocando o cabelo atrás da orelha lhe dando um sorriso torto e completamente envergonhado.

Bryan sorria achando engraçado aquela situação, passou a mão pelo canto da boca e estendeu a mão novamente para ela, que lhe deu de bom grado, e ele a puxou para fora do quarto, descendo até a sala de jantar.

A mesa estava muito bem posta para duas pessoas, Bryan puxou a cadeira e ela se sentou se sentindo cortejada, ele se acomodou na ponta da mesa, pegou o guardanapo abrindo e estendendo sobre seu colo, olhou para Megan com um sorriso animado.

Sta. Mia serviu a entrada, uma sopa de creme de mandioquinha.

Megan permaneceu quieta, intrigada com aquele silêncio e paparicação de Bryan. Resolveu comer, notando que ele também se manteve em silêncio durante o jantar. Logo a Sta. Mia tirou os pratos de sopa e serviu arroz a jardineira, filé de frango empanados e legumes cozidos regados a um bom azeite português.

— O que acha de fazermos o casamento aqui no jardim de casa?. — Bryan apanhou a taça de vinho e levou a boca, dando um gole de vinho.

Megan quase engasgou com o arroz que tinha acabado de levar a boca.

— Casamento?. Aqui? — Ela tossiu tentando recuperar a voz.

— Sim! Você assinou o contrato, lembra? Agora vamos dar andamento.

Megan perdeu o apetite e se levantou se sentindo pressionada.

— Megan! Volte e termine seu jantar. — Ele a olhava sério.

— Perdi a fome... Me desculpe. — Ela o olhou, amedrontada.

— Por favor... Pelo menos se sente e faça companhia para mim... — ele sorriu amável indicando a cadeira onde ela estava sentada.


Sob Suspeita (REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora