*Megan Pede para manter Bryan neutro

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Bryan engoliu em seco aceitando o que Megan propunha, Jackson deu razão a Megan, ele precisava ser neutro nesta história, prometeu que ajudaria Megan no que fosse preciso.

— Quero conversar com quem investigou na época, o que fez e como colheu as informações. É assim que posso conseguir chegar ao verdadeiro assassino de Eduard.

— Tem certeza disso, Megan? — Bryan estava apreensivo.

— Sim... Tenho. — Ela sorriu. — Me ajude que eu te ajudo, não foi isso que combinamos?

— Foi... — Ele roçou a boca com o dedo, pensativo.

— Bom! Obrigada por me receber, Sr. Jackson! — Ela se levantou, pronta para ir embora. — Vamos marcar outra reunião em casa, assim o Senhor Jantará conosco e discutiremos sobre tudo isso.

— Será um prazer, Sra. Miller! — Ele sorriu grato.

— Vou te acompanhar até o elevador... — disse Bryan se levantando.

Megan sorriu saindo da sala com Bryan a conduzindo até o elevador, passando os braços pela sua cintura, a olhou satisfeito pela sua presença.

— Está se aproveitando da situação para tirar uma casquinha, não está? — Ela passou o dedo delicadamente na linha de seu queixo, fazendo o mesmo jogo que ele.

— Tenho que aproveitar que está dócil e desarmada. — Ele se inclinou para beija-la.

— Sei... — E ela o beija segurando seu rosto e o elevador se abre.

— Não se esqueça! Da casa de sua amiga direto para nossa casa. Ás 16:00hrs temos compromisso. — ele lhe deu outro beijo.

A porta do elevador se abriu e Megan entrou acenando para Bryan que retribuiu o aceno.

— Estarei em casa meu amor. Não se preocupe! —Ela sorriu divertido, e a porta se fechou, deixando Bryan rindo, achando engraçado o que falou.

Alguns funcionários observavam aquela demonstração de afeto, se dando conta que se sentia um perfeito bobo com aquele sorriso no rosto, deu meia volta e seguiu para sua sala, aqueles beijos o fizeram estremecer, sentindo calor, uma emoção fora do comum que jamais tinha sentido, balançou a cabeça suspirando longamente, agora era hora de afundar no trabalho.

Megan pediu a Christopher a deixar no emprego de Kate, e seguiram para o Kindred Hospital Detroit, ele a olhou por um instante, obedecendo.

Durante o caminho, Megan bola um plano para conseguir informações fora do processo, precisava conseguir seu distintivo de volta para entrar no IML e ver o laudo de Dan, alguma coisa não encaixava, pois mesmo Dan sendo obeso ele gozava de boa saúde, sempre foi muito simpático e amável com todos. Adorava as rosquinhas doces que ela levava para ele no fim do expediente.

— Merda! As rosquinhas! — Gritou ela dentro do carro. — Eu levei uma caixa de rosquinhas para ele aquela noite! Eu... Passei na lanchonete preferida dele. — ela levou as mãos aos cabelos chorando, tanto pela perda do amigo como uma prova de que ela estava fora da casa do ex-marido. — Christopher, tem um celular que possa me emprestar?

— Sim, Senhora! — Ele pegou do bolso do paletó e entregou a ela.

— O número do seu chefe está marcado aqui?

— Sim. — Respondeu Christopher.

Ela correu os dedos no visor a procura do nome de Bryan, achando logo em seguida, apertou o botão ligando para ele, tentando se controlar com a emoção.

— O que aconteceu, Christopher? — sua voz soa preocupada.

— Sou eu... Megan! — Ela fungou.

— Aconteceu alguma coisa? — Ele ficou preocupado ao perceber que ela está chorando.

— Eu me lembrei de uma coisa, besta, mas... É importante! — ela respirou fundo, acamando a ansiedade. — Eu passei na loja de rosquinhas perto da delegacia para levar doces ao Dan... Ele gostava de rosquinhas, eu sei que tem câmeras na lanchonete, eu entrei e conversei um tempo com a atendente enquanto preparavam a caixa de doces! — ela chorou, sentia um fio de esperança crescer em seu peito.

— Isso é ótimo! Mas por que está chorando?

— Por que Dan morreu na manhã do crime! Assim que ele saiu da delegacia... — Ela fungou. — Eu gostava dele e, eu o achava divertido e sempre conversávamos, ele gostava de rosquinhas... Às vezes comemos juntos... Ele do lado de dentro da saleta e eu do outro lado, no corredor... — ela chorou copiosamente. — ele sabia contar piadas... Era divertido!

— Ah, Megan! — ele suspirou fundo. — Fique calma! Vou pedir para um conhecido ir até a lanchonete e conversar com o pessoal, ver se conseguimos ter acesso a filmagem!

— Bryan! Preciso do meu carro... A notinha da compra está lá. — Ela secou o rosto, fungando, riu do alivio da lembrança. — Meu carro é uma bagunça. Mas sei tudo o que está nele.

— Acredito em você. — ele sorriu. — Onde estão?

— Próximo ao hospital onde Kate trabalha!

— Tome cuidado, Megan! — pediu ele.

— Sim! Não se preocupe. — Respondeu ela complacente.

— Você está bem?

— Sim. Foi bom falar com você, dividir essa informação.

— Fico feliz que foi comigo! — ele sorriu novamente.

— Tchau, Bryan!

— Tchau. — ele respondeu amável e desligaram.


Sob Suspeita (REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora