Sob Suspeita (REVISÃO)

*Seu novo lar

Bryan e Megan no dia seguinte seguiram para a mansão depois que receberam alta, os dois seguiu calados. Megan mesmo se sentindo segura estava apreensiva e amedrontada, pois não sabia como seria a convivência depois de ter aceitado a proposta de Bryan.

O carro imbicou no portão branco com as iniciais do nome de Bryan que se abriu automaticamente. Seus pensamentos foram para o tempo de quando morava num bairro como aquele, em uma casa não muito grande como aquela. Tinha de tudo, menos um marido amoroso e carinhoso, olhou para Bryan, ele é um homem muito bonito, em outra ocasião até se apaixonaria por ele, mas no momento o repudiava, e repudiava qualquer homem que tentasse encostar nela, seus olhos se cruzaram com os ele, que sorriu amável, aliviado por tê—La ao seu lado.

— Chegamos em casa. Quero que descanse... — Ele tentou segurar sua mão, e ela recolheu não querendo seu toque, Bryan fechou a mão se sentindo frustrado. — Vou pedir para prepararem algo leve para você... À noite vamos conversar.

— Não vai ficar? — Ela olhou para a casa como se a pergunta não tivesse sido irrelevante.

— Não... Tenho que voltar para o escritório e depois vou me juntar com o advogado para estudar seu caso.

— Gostaria de ver o processo, Sr. Smith! — Ela o olhou intrigada.

— Depois que conversarmos a noite eu mostro o processo. — Ele se inclinou sorrindo. — Me chame de Bryan, afinal de contas sou seu noivo.

Megan estremeceu aquela palavra a assustava, ele saiu do carro, dando a volta nele, abriu sua porta estendendo à mão indicando a entrada da casa. Megan o olhou indiferente entrando na bela casa. Seu coração estava acelerado, puxou o ar com força e reparou que a casa era suficientemente grande, um sonho para qualquer mulher apaixonada, com o sonho de ter um belo homem como ele e morar numa casa como aquela. Nela havia três salas de estar grande, uma cozinha com todos os eletrodomésticos necessários. Bryan apresentou a parte de baixo da casa onde a academia particular dava o ar particular. Uma parta foi aberta, a revelação de um elevador interno a deixou pasma e ele indicou para subirem para os quartos, Megan engoliu em seco, hesitando em subir.

— Do que tem medo? — Ele sorriu arteiro. — Só quero que conheça a casa, e onde vai dormir.

— Tudo bem... — Respondeu ela entrando no elevador.

Megan o seguiu chegando ao andar dos quartos, de cima dava para ver a entrada da casa e a primeira sala que era de TV e visita. Existiam quatro quartos, todos com banheiro, ao final do corredor, Bryan abriu a última porta, dando passagem para ela, que olhou ansiosa, parecia que não teria fim, entrou no quarto se espantando com o luxo, pois o quarto era enorme com uma cama grande o suficiente para caber quatro pessoas, ficava frente para uma lareira que dividia o ambiente, uma saleta e um escritório particular, a direita o banheiro do tamanho de um quarto de tão grande que era, a banheira era para duas pessoas com um Box com chuveiro duplo, assim como a pia de duas cubas para o casal.=.

— Este será o seu quarto, Megan!

— E você? — Ela se virou preocupada.

— Fico no outro quarto ao lado... Se precisar de mim é só chamar.

— Então não vai dormir aqui comigo? — Sua voz pareceu de alivio e espanto ao mesmo tempo.

— Quando eu voltar, conversamos sobre isso ok? — Bryan acenou e saiu do quarto deixando-a sozinha.

Megan fechou a porta do quarto e olhou em volta, se sentindo apavorada, talvez um resolvesse tudo, precisava se sentir limpa. Lembrou que não trouxe roupas, olhou para um canto do quarto e foi até a cômoda e a abriu, tinha tudo que precisava, sorriu mais uma vez, pois não precisaria se preocupar com nada, nem mesmo o que vestir. Pegou uma camiseta, uma calça de moletom e uma calcinha e foi para o banheiro, tirou aquelas roupas imundas, e entrou debaixo do chuveiro quente e se deixou molar, passando as mãos nos cabelos, suspirou aliviada fechando os olhos, sentindo a segurança que o lar lhe oferecia. Colocou as mãos na parede sentiu uma vontade enorme de chorar. Chorar por estar livre daquele inferno, chorar pela morte de Eduard, chorar pelo que aconteceu com ela na cadeia, por precisar tirar todo o peso e mágoa que sentia, seus amigos e colegas da delegacia se afastarem dela, até Ray não foi visita-la, Kate apenas uma vez. Dando o lugar para um desconhecido que não sabe quem é, praticamente foi todos os dias visita-la. Ela riu com aquele pensamento, deixando as lágrimas rolarem, 'que irônico', a única pessoa que ela nem conhecia acredita em sua inocência e ainda estendeu a mão para ajuda-la. — "acho que nem Kate acredita"— ela apenas fingiu em acreditar. — Megan passou a esponja em seu corpo com vivacidade deixando ardida, era só assim para fazer se sentir melhor, não poupou lugar de seu corpo, passou no pescoço e em suas partes intimas querendo tirar a lembrança das mãos sujas daquele homem. A voz dele em sua mente ecoava em suas lembranças.

Quando se sentiu limpa, desligou o chuveiro e saiu puxando a toalha macia. Enxugou-se e se vestiu apenas com a camiseta e a calcinha se esquecendo da calça de moletom sobre a cadeira, seguiu para o quarto e olhou a cama. — " quero que descanse" — lembrou Bryan dizendo essas palavras.

— Sim, é isso que vou fazer.