*Sidney perde a cabeça e agride Megan

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— O que Bryan viu em você? — Sidney a mediu da cabeça aos pés, com caras de quem tinha nojo. — Não passa de uma pobre que está querendo dar o golpe do baú...

— Sidney! O que ele viu ou não, não é da sua conta. Sou pobre? Sim! Sou. Mas sou muito honrada perto de certas pessoas que conheço, que sai atacando por causa de uma dor de cotovelos.

— Você é uma assassina. Matou seu marido, e fará a mesma coisa com Bryan quando se cansar dele.

— Não vou discutir sobre o meu processo com você. — Ela sorriu desafiadora. — Só vou deixar claro de que corre muito bem, tenho tudo para provar minha inocência... Quando a matar Bryan... Isso é meio que infundado, não acha? Sou dona de uma fabrica de calçados, que, no momento está fechado para balanço e auditória, então tenho renda para sobreviver sem Bryan, e, tenho a minha profissão de policial. Também sou formada em advocacia, posso muito bem advogar... — Megan dizia olhando na cara de Sidney. — Ao contrário de você... Eu preso pela vida, e você não conhece a metade da minha para falar um 'A'... O que eu vivi e sofri você não aguentaria a metade, então nos deixe em paz! — Megan deu as costas para sair do banheiro.

— Volte aqui sua piranha... — Sidney a pegou pelo braço e a puxou, pois estava tomada pelo ódio, não medindo as conseqüências.

Bryan esperava por Megan na porta do toalete presenciou a cena e entrou assim que ouviu a confusão.

— Você não passa de uma assassina, vadia... Aproveitadora... — Aos berros, Sidney a jogou no chão.

Bryan empurrou Sidney indo ao socorro de sua esposa.

— O que esta acontecendo aqui? — Bryan se abaixou olhando o rosto de Megan que tinha o lábio inferior ferido e sangrando, olhou para Sidney em fúria.

— Bryan! — Megan o segurou temendo que ele perdesse a cabeça na frente de todos. — Você não é igual a eles. Não faça nada de que possa se arrepender.

Bryan a olhou e sorriu tristemente, acariciando seus cabelos.

— Estou cansado de ver você o tempo todo machucada. — Ele ajudou a se levantar do chão. — Nunca mais chame a minha esposa de assassina ou vagabunda, ela não matou ninguém e isso será provado no julgamento. — Bryan segurou Megan a envolvendo em seus braços, olhou para Sidney que estava ofegante pelo esforço que fez. — Megan sofreu violência domestica por anos... Sofreu calada... Eu vi acontecer diante dos meus olhos. Eu sei do que estou falando.

— Bryan! Por favor, não conte. Não fale sobre isso. — Megan começou a chorar em silencio. — Por favor... Eu quero esquecer.

— Não! Chega das pessoas te tratarem como lixo. Você merece respeito. Lutou pela vida. Foi largada em uma clínica para morrer e ser enterrada como indigente pelo próprio marido. Estou cansado de escutar as pessoas te acusarem de coisas que não fez... Não consegue nem matar uma barata. — Ele apontou o dedo para Sidney indo a sua direção em fúria. — Fique longe de nós. A partir de hoje não te ajudo mais em nada. Estou retirando minha sociedade, quero que pague em dinheiro a minha parte.

— Mas, Bryan? Eu não tenho o valor para pagar a sua parte? — Ela se desesperou.

— Pensasse antes. — Bryan pegou o lenço do bolso.

Molhou com água e passou na boca de Megan, sorriu amável a puxando para fora.

— Me leva para casa... Quero ir pra casa, por favor?!

— Tudo bem... — Bryan buscou o casaco de pele e a ajudou a vestir.

Algumas pessoas procuraram o casal para saber o que tinha acontecido, deixando-os estarrecidos com o que viram e ouviram. Resolveram não ficar mais no evento, era hora de ir. Despediram-se e voltaram para casa, no caminho Megan o olhou com lágrimas nos olhos.

— Mesmo com tudo que aconteceu, estou feliz. — Ela sorriu.

— Que bom... Achei que Sidney tinha acabado com a nossa noite. — Ele tocou em seu queixo, demonstrando amor.

— Nunca. E confesso que estou exausta...Quero tirar essa roupa e cair na cama.

— Somos dois. — Bryan engoliu em seco, puxando Megan para seu ombro e a abraçou de lado, confortando sua esposa.

Uma hora depois o carro estacionou em frente a casa, Megan e Bryan desceram e entraram logo em seguida, ela parou fazendo um pedido a ele.

— Poderia pegar algo para bebermos?Vamos nos afundar na banheira depois e relaxar... Acho que merecemos? — Ela falou em tom normal.

— Vou pegar um vinho...

— Champanhe... Aquele do nosso casamento. Tão bom e quase não bebemos dele.


Sob Suspeita (REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora