Capítulo 6 - II

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Bernardo Campos

Tantas vezes imaginei como seria vê-la após toda a sacanagem que ela havia feito, mas nunca pensei que seria com outro cara, muito menos naquela situação.

Ela estava linda, como sempre. Parecia uma princesa.

Princesa. Eu a chamava assim e ela se derretia em um lindo sorriso.

E ali estava ela: continuava linda e sorridente. Conversava animada com Macarrão, que estava confuso com a situação. Mônica e Fumaça vinham logo ao lado, acompanhando o casal ternurinha.

Karina usava uma saia curta rosada de babados, que não passava da metade das coxas, uma blusa de alcinha branca, sandália de salto preta e tinha uma bolsa preta no ombro. E um mala ao lado.

Minha cabeça girou e minha visão parecia turva, até olhos caramelados esbugalhados de Olívia tomarem minha visão.

— Bernardo, foca! — ela falava desesperada, batendo em meu rosto de leve. — Não desmaie agora, pelo amor de Deus! Ela está ali, mas...

— Ele também está — fechei minhas mãos em punho, nervoso.

— Para com isso, seu idiota! Para de dilatar a pupila — ela tentou a todo custo desmanchar minhas mãos e eu fiquei olhando-a confuso. Estudantes da área de humanas, especificamente da saúde eram extremamente malucos. — Não faça nenhuma besteira, teremos que agir naturalmente, acho interessante você também fazer isso.

— Como? — eu perguntei dando total atenção a ela.

— Precisamos de biquíni e sunga. E um pouco de intimidade.

— DROGA, PIOLHO! — Macarrão gritou do outro lado. — Você queimou a carne.

Eu estava pensando se o que ela tinha em mente daria certo, mas logo conclui que não havia outras formas de mudarem as coisas e então suspirei.

— Cara, cuida aí, eu já volto — puxei a mão da loira a minha frente e corremos para o apartamento. — Vamos agir, bonita.

💋

Depois de tanto procurar em meu armário uma sunga descente, decidi por fim colocar a preta. Em relação ao biquíni que Olívia tinha ido vestir, ela tinha arrumado com Priscila, que disse que não entraria na piscina por não estar bem.

— Não sei se está bom — Olívia colocou a cabeça para fora do banheiro.

— Cadê? — pedi para ver, arrumando a sunga em frente ao grande espelho do meu quarto.

— Cara, tô com vergonha — ela falou por fim e apareceu toda encolhida na porta.

— Se arruma.

Ficou em pé corretamente e analisei seu corpo. Ela era quente e o biquíni tinha ressaltado muito bem suas curvas.

— Desde quando você tem peitos tão redondinhos e bumbum empinado, Olívia? — encarei-a, demonstrando aprovação.

— Você é um cretino — ela bateu em meu ombro algumas vezes, enquanto eu ria. — Vamos logo!

Descemos para a área de lazer de novo e devo acrescentar que eu estava apreensivo com o que poderia acontecer. Rogério estava ali com a garota que eu quase me casei e nunca mais tinha visto e que estava claramente mexendo com meu psicológico.

— Precisamos fazer direito!

— E qual sua ideia? — questionei-a.

Sem responder, a mesma pulou em minhas costas, fazendo cavalinho, entrei na brincadeira segurando suas pernas e começando a minha atuação.

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