Blue Neighbourhood

Cap. 45

Últimas Semanas

Tomei liberdade de descer a sua calça, o suficiente pra deixá-lo respirar. Numa cama é muito mais confortável, mas não conseguia pensar em nada. Ele agarrou meus ombros, riu e rebolou pra terminar de tirá-la. Não sei como, pois ela era mais apertada do que porca em parafuso. Sabendo disso, o sentei do lado oposto ao meu e a puxei, vindo com uma meia preta.
- Hey, você é todo black mesmo... - Eu disse irônicamente, ele afirmou me chamando pra cima dele, eu fui desabotoando minha calça com extrema rapidez. Eu me sentia tão seguro... Ele pegou em meu membro de novo, fazendo encostar no dele de propósito, gemi. Tirei o resto da calça, ele mexeu os dedos do pé amávelmente, até suas unhas eram pretas.
- Isso foi o Jake. - Ele disse irônicamente. Ele puxou meu queixo, me beijou profundo, me encaixei nele. - Dar azar transar de cabeça para baixo.
- Quem te disse? - Respondi meio bobo.
- Sei lá... Só é estranho. - Ele riu, mas sem deixar o calor morrer. Ficamos sentados estilo "Amei te ver". Sua boca encostava na minha frenéticamente, nossos membros então, nem se fala. Ele gemeu de olhos fechados mais uma vez, parecia sinalizar o quanto queria aquilo. Pus suas mãos em meu quadril, me deitei o posicionando, ele colocou tudo aquilo pra fora finalmente. Suas mãos puxaram minha box branca, ele sentiu meu membro em seu abdômen, por causa disso, brincou com ele por alguns segundos. Sua box merecia ser tirada completamente, fiz isso. Agarrei suas nádegas com força, fazendo seu membro pulsar no meu.
- Aau... - Ele gemeu, focou meus olhos antes de tentar alguma coisa. - Eu não sou mais virgem aí atrás também... - Sussurrou, ri bobo, eu já sabia disso. Ele me beijou e enfim, se enfiou em mim. Gemi alto, mas graças a zoada lá fora não podia ser ouvido. Seus olhos se emperraram, ele começou a se movimentar lentamente, abri minhas pernas facilitando. Ganhei várias mordidas, ele ganhou vários arranhões e puxões de cabelo. Colou nossos lábios, ria, suspirava, eu poderia fazer isso pra sempre. - Quero você, Troye... - Ele disse, gemi como resposta, fiz algumas caretas, segurei seu quadril com mais força, o chocando contra mim. Ele se ergueu, indo mais depressa, agarrei os lençóis. Seu membro saía desajeitadamente de mim, e entrava de novo, aquilo fazia meus hormônios queimarem por dentro. Era tortura ser provocado. Ele me puxou pro estilo "Amei te ver" de novo, o enlaçei com dificuldade, mordeu minha orelha. - ... De quatro. - Ordenou, fiquei ancioso, foi dois segundos pra respirar, ele entrou com violência. Suas mãos agarraram meu ombro, gemia com frequência, ele suspirava a cada instante. A parte da diversão era a pior... Sentir seu toque me fazia pulsar mais do que Alessia num show deles. Quando o viu ereto, começou a tocá-lo frenéticamente, me tocava, me fodia, me mordia... Me odiava e me queria?! Não importava, ele suspirou perdendo as forças. Algo quente me preencheu, eu também já tinha estourado meus limites. Ouvi sua respiração ofegar. Caí na cama, me contorcendo, ele me deu um beijo suave, saindo de mim. - Me desculpa.
- Eu vou ficar bem. - Eu disse, ele se jogou do meu lado. Seu cabelo? Mais um fuá, seu delineador perdido pelo meu pescoço. O que falar do seu batom? Ele abraçou o lençol caindo num amável sono. Fiquei só admirando. Tomei liberdade de tentar tirar sua pena entre seu cabelo. Ele ficava horrível, eu ria. Ele gemia, estava realmente embaraçado.
- Como vamos sair daqui... - Perguntei, finalmente conseguindo colocar a pena no lugar certo. Ele virou de barriga pra cima.
- Está bem pra mim... As pessoas pensam que eu sou um maníaco, talvez você seja só um sortudo que conseguiu transar comigo.
- Puxa... Que cruel... - Ele riu de canto, puxando o piercing. - Mas você não é assim, não é?
- Eu tenho sentimentos... - Ele disse pensativo. - Eu só tentava esquecer que eles existiam.
- Eu realmente sinto muito, Andy. Eu não sei o que devo fazer pra você me perdoar.
- Já perdooei... Mas eu não tenho mais 16 anos, Troye. Eu era bobo, ingênuo, eu acreditava que... Era provavelmente gay, e você também. Não consigo mais fazer isso... O certo pra mim é estar com o Ashley. - Disse apontando a porta.
- Não me ama mais... - Eu disse, ele confirmou desconcertado. Senti meu coração se afogar, ele tirou os piercings com cuidado, se levantou e se vestiu rápidamente.
- Hum... Você pode ficar pra festa. - Disse sorrindo. Eu acompanhei, ele fez diferente de mim... Me magoou, mas não me expulsou. Me deu um beijo na testa antes de me abandonar. Catei minhas roupas, por mais que pudesse ficar... Eu tinha plena consciência de que não deveria. Procurei Alessia, ela estava tão contente... Resolvi deixá-la. Fui embora.