Artimanhas do Amor

Capítulo 05

Acordo perdida e sem saber onde estou. Quando olho pra baixo vejo um braço ao redor da minha cintura e então me lembro de tudo que aconteceu ontem a noite, sorrio comigo mesma.

Me aconchego mais ao corpo másculo do Nicolas, preciso aproveitar esses minutos, pois não sei como será quando ele acordar, sinto sua ereção roçando minha bunda.

- Se continuar se mexendo desse jeito, não vou conseguir me segurar e teremos que dar um jeito nisso. – Ouço sua voz rouca e sexy no meu ouvido.

Me viro pra encará-lo e me deparo com seus olhos acinzentados. Ele me dá um beijo calmo e repleto de carinho.

O beijo que começou calmo vai se intensificando e quando menos espero estou debaixo do corpo do Nicolas. Ele chupa um dos meus seios e puxa o bico com os dentes, isso me leva a perdição.

- Nic, por favor... – Imploro.

- O que querida? – Ele pergunta enquanto insere dois dedos em mim, me fazer arquear as costas em busca de mais.

- Quero você dentro de mim.

- É pra já. – Dizendo isto ele invade minha intimidade e começa a se movimentar.

Rápido.Duro.Forte.

Logo estamos gritando o nome um do outro e chegando ao clímax. Ele sai de dentro de mim e levanta da cama, ainda estou me recuperando dos espasmos, portanto sem forças para questionar.

Minutos depois ele volta e ergue meu corpo, me fazendo dar um gritinho assustada.

- Banho mocinha, e depois vou preparar um café reforçado pra nós.

Tomamos banho entre carinhos e brincadeiras, assim que saímos enrolados em uma toalha procura minhas roupas. Olho para o chão do quarto e percebo que minha calcinha não passa de um pedaço de trapo, olho pra o Nicolas brava.

- Droga Nic, precisava mesmo rasgar? – Digo com o pequeno pedaço em mãos, o descarado ainda tem coragem de rir.

- Você não achou tão ruim na hora. – Ele responde com aquele sorriso molhador de calcinhas.

Reviro os olhos em resposta.

Ele some por uma porta e depois volta com algo em mãos, se aproxima e me estende.

- É uma cueca e uma camiseta minha, ficará mais confortável que aquele vestido. Vou deixá-la a vontade, estou na cozinha preparando nosso café.

Me troco, penteio os cabelos e após estar um pouco mais apresentável resolvo descer. Assim que vou me aproximando da cozinha o cheiro de waffles e bacon preenche o ambiente.

- Ual, que banquete. – Nic sorri pra mim, ele está maravilhoso sem camisa e apenas com uma calça de moletom caindo nos seus quadris.

- Não sabia do que você gosta preferi fazer um pouco de tudo.

- Obrigado, estou morrendo de fome.

Me sirvo de panquecas e ovos com bacon.

- Bia, precisamos conversar. – Ele diz sério assim que dou a primeira garfada, fico em silêncio pra que ele prossiga. – Sobre ontem odiei o fato que me escondesse que iria pra balada.

Ele soa calmo, isso é um bom começo, pois achei que seria pior.

- Desculpe por aquilo. Na verdade a idéia surgiu na quarta-feira, quando o Mau jantou em casa – vejo ele cerrar os punhos – Não quis te chamar, pois sabia que você tem uma certa implicância com nossa amizade.