Capítulo 19

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Amores, sei que estou sumida e já quero me desculpar. Sou leitora e odeio quando isso acontece. A volta do feriado e final de semana foram corridos e não consegui finalizar o capítulo. Aproveito para avisá-las que estou treinando uma pessoa na empresa e isso me impede de escrever lá, mas prometo me esforçar para soltar o capítulo o mais rápido possível (leia-se dia sim e não), pode acontecer de soltar antes e tudo vai depender. Peço a compreensão de todas.

                                                                                               ***

Respiro fundo e massageio minhas têmporas, hoje o dia estava sendo difícil. Ontem depois do beijo protagonizado por Nicolas e eu fiquei em choque o dia inteiro. É claro que foi um bom sinal, significa que ele ainda sente algo por mim, mas se ele pensa que vou me entregar facilmente e fazer vista grossa para uma traição, não vou mesmo.

Pra minha raiva a Suzi humana, sim estou falando da boneca. Porquê não Barbie? Simples, a Barbie não tem aquela cara de vaca, com um corpo de invejar qualquer mulher e um traseiro do tamanho do mundo. De quem eu estou falando? Da Patricia, é óbvio.

Voltando ao foco...a fulana estava trabalhando na sala do meu homem. Quando o Nicolas me pediu que providenciasse uma mesa para colocar em sua sala fiquei sem entender, e acho que isso ficou claro quando fiz uma 'cara de paisagem', ele explicou que era para ela se acomodar e poder trabalhar durante o período em que estivesse aqui em Nova York, confesso que obedeci ás ordens a contra gosto.

Não sei dizer se me irritava mais o fato do Nicolas ser tão atencioso com ela ou se o fato dela querer bancar a simpática como se não tivesse transado com ele. Respiro fundo e decido tomar um comprimido, procuro na bolsa e não encontro, bufo de raiva e decido ver se a Fernanda tem algum remédio para dor de cabeça.

- Oie, atrapalho? - Pergunto enquanto abro um pouco a porta de sua sala.

- Não. - Ela sorri - Acho ótimo até, estou exausta e uma pausa pra desanuviar a mente é sempre bem vinda.

Ela me analisa de cima a baixo.

- 'Tá' tudo bem? - Pergunta me avaliando.

- Estou com uma mega dor de cabeça - Digo fazendo uma careta - Vim ver se você tem algum remédio.

Ela abre a gaveta e em resposta me entrega uma cartela.

- Obrigado Fê.

- Certeza que é só isso? Não estive em casa ontem, mas Jessy me disse que você estava mal humorada, não quis jantar, simplesmente tomou um banho e dormiu. Tem alguma coisa a ver com o Nic?

- Só muito trabalho. - Minto.

- Ok. A tarde temos uma reunião, pode perguntar ao Nicolas se pode ser após o almoço?Mandei um convite por email, mas acho que com a enxurrada de coisas que ele tinha pra resolver não teve tempo de olhar.

- Ele tem andado bem ocupado mesmo. - Digo de forma ácida.

- Bia..- Eu a interrompo.

- Não venha defendê-lo Fernanda. - Digo cruzando os braços. - Ele não teve vergonha de colocar aquela vaca para trabalhar ao lado dele.

- Enfim achei o motivo da dor de cabeça - Ela ri.

- Para de rir, por favor? - Resmungo.

- Não estou defendendo, mas não precisa xingar a Patricia, porque até onde eu saiba foi tudo consensual.

As palavras dela me atingem como um soco, respiro fundo.

- E só pra te avisar que vamos almoçar todas juntas, portanto comporte-se.

Artimanhas do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora