Ele tinha um coração quebrado e ela o desejo de amar, seria possível o amor colar cacos?
Nicolas Benson é um jovem com uma carreira promissora, porém havia acabado de sofrer outra desilusão amorosa, será que havia algo de errado com ele?
Bianca Faso...
Depois dessa declaração foi impossível não ter certeza do amor que sinto por este homem.
- Estava com saudades. - Nicolas diz encostando sua testa á minha.
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- Eu também, mas sabe que ainda precisamos conversar não é?
Ele assente com a cabeça e sai de dentro de mim calmamente. Observando-o enquanto se arruma vejo o quanto ele fica lindo nesse pós-orgasmo. Os cabelos bagunçados devido aos puxões que eu dei e os lábios um pouco avermelhados e inchados, sorrio pra mim mesma.
- Fica aí que vou buscar algo para te limpar. - Ele diz enquanto caminha porta a fora. Olho para as várias caixas que ficam ao redor e serviram de testemunhas e percebo o quanto fomos loucos, fecho os olhos relembrando tudo.
- Levante essa saia pequena. - Sua voz chama minha atenção. - Do que estava sorrindo?
Ele pega a toalha úmida e começa a passar pela minhas pernas, onde meus fluídos escorreram.
- Da loucura que cometemos aqui.
- É bom cometer loucuras de vez em quando. Aliás se pudesse largava todo o trabalho e levaria a senhorita para minha casa. - Ele me beija castamente enquanto vai subindo a minha calcinha novamente. - É muito melhor fazer o inverso.
Sorrio com seu comentário.
- Bobo! Vamos antes que sejamos pegos.
Caminho até a porta que dá acesso a toda equipe e a destranco. Saimos pela porta que fica em seu escritório e me dirijo até o pequeno banheiro que fica dentro da sala, dou um jeito na roupa e no cabelo, assim que volto Nicolas está em sua cadeira entretido com algum papel. Assim que sente a minha presença para o que está fazendo para me olhar.
- Estava pensando...porque não vamos jantar assim que sairmos daqui?
- Queria passar em casa e tomar um banho.
- Ok, te pego ás oito então.
Assinto em concordância do horário e me viro para voltar ao trabalho.
- Bianca?! - Ele me chama com aquela voz grossa e em tom autoritário, meu chefe voltou, pensei.
Me viro pra encará-lo.
- Mantenha-se longe desses babacas do departamento, não quero ter que mandar ninguém para o hospital.
- Você não é a pessoa mais puritana para me dizer qualquer coisa sobre isso. - Ele abre a boca para me responder, mas antes disso eu prossigo com minha fala - Mas diferente de você, sei meus limites e agirei como uma vagabunda, posso ter transado com você, mas não esqueci sua traição, mais tarde falamos continuamos essa conversa.
Dito isso, saio rebolando de sua sala e com um sorrisinho no rosto, deixando para trás um Nicolas muito irado.
- As coisas não serão tão fáceis assim meu amor. - Digo baixo ao fechar a porta de sua sala.
