Capítulo 9

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21:00

Não tenho notícias da Cida desde cedo, minha mãe não ligou e nem deu um sinal de vida, estou começando a ficar preocupada. Estava no meu quarto quando alguém bate na porta.

Toc toc.

- Posso entrar?- Meu pai pergunta só com a sua cabeça na porta.

- Claro- Digo me sentando na cama.

Ele entra e se senta na minha frente.

- Filha, eu fiquei sabendo sobre o negócio que aconteceu com a Cida, eu fiquei super triste, mais não importa o que aconteça nós temos que ser fortes, por que ela sempre vai está viva em nosso corações.- Ele diz olhando pra mim.

Não sei como ele não consegue chorar em uma situação dessas, uma situação em que a mulher que cuidou das suas filhas e da sua casa está em uma cama de hospital , e não sabemos o que pode acontecer, eu não posso quebrar uma unha que eu já choro imagina passar por tudo isso.

- Pai, como ela está?-Digo com voz de choro.

- Ela está bem, ela vai ficar bem.- Ele diz e sorri.

Meu pai se levanta e sai do meu quarto. Meu pai é um homem que não gosta de expressar seus sentimentos, ele faz postura de forte o tempo todo, até quando uma mulher maravilhosa como a Cida pode cair em um sono profundo e que possa nunca mais acordar. Ter esses pensamentos negativos me fez chorar, chorar muito. Fico lembrando da minha infaincia e que ela estava presente.
A Cida não tem família, a família dela mora em outra cidade, ela perdeu o contato com filhos e outros parentes, então posso dizer que somos a família dele, e isso faz ela ser uma Mendonça.

Narrado por Andressa.

Estou na sala de espera de um hospital, desde de que cheguei não tenho notícias sobre o estado da Cida, estou muito nervosa. Estava andando de um lado pro outro quando um médico fala o nome da Cida.

- Parentes da paciente, Maria Aparecida da Silva.- Ele diz olhando em uma prancheta.

- Eu.- Digo indo em sua direção.- Como ela está doutor?- Digo aflita.

- Então...

. . Meus Terríveis 15.Onde histórias criam vida. Descubra agora