Eu não queria me apaixonar. Tomei uma dose e fui embora. Tenho que deixar o vício, ou não consigo dormir. Oh querido, você foi o único que eles avisaram. Agora eu simplesmente não posso ficar sem você. Querido, você alimenta meu apetite.
-- Bebe Rexha (Small Doses)
Boa Leitura. ♡
Na manhã seguinte fui fazer meu passeio matinal como de costume com Apolo e Zeus. Meu dia seguia bem, exceto por Jenna e Jazz não terem dado sinal de vida. Aquilo estava me irritando, porque todo santo dia nós conversávamos pelo grupo que fizemos entre nós.
Assim que cheguei em casa tomei um banho correndo e me vesti para dar tempo de passar na casa de Jazz antes de ir trabalhar.
Alguma coisa dentro de mim dizia que aquele não era realmente um bom dia, apesar das coisas estarem normais.
-- Aonde vai? Está cedo ainda filha. -- minha mãe disse assim que me viu descendo as escadas.
-- Vou passar no Jazz, e de lá vou para o hospital.
Minha mãe fez uma careta a princípio, mas logo a desfez.
-- Não se atrase porque hoje está lotado o dia.
Beijei ela e sai apressada quando não encontrei meu pai para me despedir. Assim que ia sair com o carro vi Ray passando pela garagem com seus fones de ouvido gigantes e verdes, ri da cara de paisagem que ele estava enquanto carregava o skate embaixo do braço.
Acelerei o carro de leve e joguei em cima dele. Ray deu um pulo igual quando um gato se assusta.
-- Sua louca, fumou um do bom foi? -- Ele perguntou todo nervosinho e eu só soube rir dele.
-- Sabe do Jazz e da Jenna? -- vi sua expressão mudar, de Ray bobo assustado, para Ray sério e pensativo. E para Raymond estar pensativo o negócio tinha que ser forte.
-- Não vi mais eles quando saímos. Cada um foi pra sua casa.
Ele disse robóticamentes e eu assenti desconfiada. O fuzilei com o olhar semicerrado e ele foi se esquivando mais ainda do meu olhar, até entrar de vez em casa sem dizer nada. Ali tinha coisa.
Segui rumo a casa de Jazz, assim que toquei a campainha sua avó apareceu. Ele havia crescido com ela e não saia dali por nada, sua mãe havia o abandonado lá quando ele tinha cinco anos, desde então ele não desgrudou de sua coroa.
-- Oi Dona...
-- Jazz não está. -- Ela disse grossa como nunca antes.
-- Mas eu tenho que falar com ele...
-- Mas ele não está, volte daqui uma semana.
Aquela velhinha podia fazer tudo, exceto mentir, ela era péssima com mentiras, Jazz mesmo me dizia.
-- Com todo o respeito Dona Johanna.
Falei e rapidamente adentrei a casa de Jazz. Subi as escadas já familiares e Dona Johanna não tentou me impedir, ela sabia que se precisasse eu pularia a janela do quarto de Jazz.
Entrei no corredor familiar, e a última porta era o quarto dele. Adentrei sem mais delongas e o vi virado de costas e sem camisa. Estava pronta para abraçá-lo, mas quando ele se virou eu paralisei no lugar. Meus pés criaram raízes ali e eu quis desmoronar com a cena que via.
Seu rosto estava todo roxo e machucado, seus lábios com cortes profundos. Seus olhos estavam um pouco inchados e muito roxo ao redor. Jazz estava irreconhecível, pelo seu corpo todo tinha marcas roxas e pretas, marcas horríveis.
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O Acaso ou O Destino?
Teen FictionA vida de Blue Young era comum, como de qualquer outra universitária rica. Sua personalidade era forte, ela era uma mulher certa de si, confiante. Tinha uma família que a adotará quando era criança, seus pais a amavam, assim como aos seus outros doi...