Capítulo 21 - Família

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Boa Leitura. ♡

Assim que estacionei na garagem de casa pude escutar o choro de Mary, fiquei preocupado e fui ver a mesma. Fiorella estava desesperada sem saber o que fazer.

-- Calma querida... -- Minha prima mal sabia o que dizer, quando me viu sua expressão mudou, de preocupada e calma para agressiva passiva.

Peguei Mary e seu choro cessou, Fiorella não disse nada, apenas saiu da minha casa sem olhar na minha cara e sem dizer uma única palavra.

Após fazer Mary dormir a coloquei em seu quarto novo completamente  cor-de-rosa.

Aproveitei que Mary dormia e comecei a juntar os brinquedos espalhados por seu quarto. Assim que terminei fui ao meu escritório arrumar o mesmo, estava distraído organizando diversos documentos de clientes importantes e entregas de carros quando a porta do escritório foi aberta sem aviso algum. Em minha casa havia uma porta que dava pra mecânica, essa porta tinha acesso à minha sala aos quartos e minha lavanderia. Eu estava em outra parte da casa, na parte da frente, onde na entrada principal tinha a sala de visita, a cozinha, meu escritório e a mine academia.

Assim que a porta foi fechada pude ver Lolla,  ela vestia sua saia de couro preta e justa no corpo como sempre. Suas olheiras apontavam noites mal dormidas mas eu estava pouco me fodendo, naquele momento só queria saber que porra ela tinha na cabeça pra achar que podia entrar na minha cara daquele jeito, sem avisar e porra alguma. Certo que se fosse dias atrás eu nem teria me importado, mas eu tinha Mary. Nunca fui de ser o cara responsável, minha mãe nunca acreditou em mim, sempre disse que eu me tornaria um alcoólatra que bateria em minha mulher e nos meus filhos assim como meu pai fazia. Talvez eu fosse daquele jeito por culpa dela e não dele, por ela não ter acreditado em mim todas as vezes que eu ajudava ela se levantar após mais uma das surras do meu pai. Apesar de todas minhas palavras ela sempre dizia: Travis você será como seu pai e eu lamento, pois ele era um bom garoto como você quando era pequeno, mas virou esse monstro.

Em partes eu me tornei o que temia o monstro que sempre me assombrou, meu pai. Devido a isso nunca quis ter família, nunca quis ter uma mulher e muito menos filho, quem dirá filha. Mas eu tinha uma, uma menina linda que dormia no quarto rosa, ela era a única coisa que fazia eu me orgulhar 1% de mim, Mary foi sem dúvida a melhor coisa que já fiz na vida, foi a coisa errada mais certa. Ela era minha responsabilidade e única, por isso tal proteção.

-- Ta fazendo o que aqui? -- Indaguei ao sentar na poltrona já envelhecida do tempo.

-- Você sumiu amor... -- Ela se aproximou, não usava sutiã e seus seios fartos estavam muito perceptíveis e bem rente à minha cara.

-- Se eu sumi deve ter um motivo, se não te procurei é porque não preciso de você... -- Mal tive tempo de terminar de falar, logo Lolla  tirou sua regata branca. Eu não entendia como ela não estava com frio, estava nevando naquela porra e ela nem sequer tremia.

Seus peitos saltaram como duas bolas que afundamos na pisciana mas logo surge rapidamente. Ela se ajoelhou em minha frente e colocou a mão por cima da minha calça jeans preta. Minha consciência estava calma, eu não queria ela, não desejava ela, mas eu era homem e foi inevitável não ficar um pouco duro.

-- Já faz um bom tempo não é mesmo, amor? -- Ela indagou, Lolla era o tipo de mulher carente, parecia ter algum tipo de depressão de tão carente que era. Eu não me importava porque só comia ela mesmo, não queria saber sobre seus problemas, meu foco sempre foi outro, seu corpo. 

Porém de modo algum eu queria ela, eu já tinha o que eu precisava, Blue. E era por Blue e por minha filha que logo tratei de me levantar e pegar a blusa de Lolla e jogar para a mesma.

O Acaso ou O Destino?Onde histórias criam vida. Descubra agora