XXXVI - Will

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Entrar no quarto de Spencer com ela nos meus braços faz meu sangue ferver, sua cama está perfeitamente arrumada, lençóis brancos contrastando com o preto da cama e a pouca luz que vem do abajur, ilumina o quarto de um jeito que deixa tudo mais sensual. Coloco Spencer na cama e antes que eu possa sair do quarto ela me pede para ficar.

Uma pequena batalha é travada em meu cérebro, porque sei que não vou conseguir me segurar dormindo na mesma cama que ela. Spencer percebe que estou ponderando as opções e me puxa para cama.

- Bem melhor, não acha? – pergunta, me olhando de perto.

- Na verdade, - me ajeito na cama de forma que nossos corpos fiquem o mais próximo possível – agora está perfeito.

Spencer morde o lábio inferior e um leve rubor surge no seu rosto, coloco uma mecha desgarrada do seu cabelo atrás da orelha e me aproximo para beija-la. O beijo começa lento e sem pressa, - por um momento, penso que posso estar indo rápido demais – mas Spencer passa as pernas ao redor do meu corpo e sei que tenho o sinal verde, para continuar a noite.

Seu blusão da faculdade fica acima das coxas, facilitando o meu acesso a Disneylândia, a medida que minhas mãos exploram seu corpo, Spencer não perde tempo e tira minha camisa, tento retribuir o gesto, mas ela me impede, fazendo com que eu fique imóvel enquanto ela mesmo tira seu blusão.

Eu sempre fui um cara que curte mulheres vestidas em tons clássicos, - lingerie: vermelha, preta e branca – mas ao ver o contraste da renda azul bebê, na pele de Spencer, eu mudei de ideia. Spencer parecia um anjo, uma pele de porcelana, qualquer um diria o mesmo, exceto se olhasse para seu rosto. Seu cabelo e lábios vermelhos lembram a perdição que arrasta meros mortais para o inferno.

Meu corpo implora por alívio, volto a beija-la devorando e venerando cada parte de seu corpo, explorando cada curva. Assim que começo uma trilha de beijos e mordidas pelo seu corpo, Spencer não demora muito a sufocar gemidos, desço até seus seios e os dou a devida atenção.

- Will! – suspira.

- Sim? – pergunto, mordiscando a curva do seio.

- Por favor,.....- seu pedido, se perde no meio de um gemido.

- Eu sei, - digo descendo pela sua barriga – apenas se entregue.

Eu realmente sabia o que ela queria dizer, assim como eu ela estava à beira de um precipício, o qual ela precisava pular o quanto antes. Assim que mordisco seu umbigo, seu corpo inteiro treme, Spencer agarra os lençóis e sei que ela está pronta para mim. Como um viciado, sigo o doce perfume da felicidade. Spencer se apoia nos cotovelos e seus olhos ficam me observando.

Me ajoelho na cama e desço a calcinha por suas pernas, quando termino fico de pé e fico observando. Me sinto como um bêbado numa adega, não sei por onde começar.

- Que foi, Will? – pergunta.

- Não sei por onde começar – digo com sinceridade.

- Por que não começa tirando suas calças? Se precisar de ajuda, é só pedir! – sorri diabolicamente.

Olho para minhas pernas e vejo que realmente estou vestido, não aceito sua ajuda e segundos depois estou chutando a calça para longe. Spencer me puxa de volta para cama antes que eu consiga tirar a cueca, mas não me importo.

- Belo strip-tease, - diz me provocando.

- Você não me deixou terminar, falta a melhor parte – digo.

- Deixa que eu termine para você – diz e me beija.

Aproveitando que sua posição é melhor, ela faz com que eu me encoste na cabeceira da cama e assisto enquanto ela engatinha na direção do meu pau. Ela tira minha cueca numa lentidão de matar, quando meu membro fica exposto, rígido e viril, Spencer umedece os lábios e imediatamente sinto-o latejar implorando por atenção.

Timidamente ela me envolve com sua mão e me beija como se pedisse autorização para o que está prestes a fazer, segundos depois sua boca está no meu pau.

- Porra! Nossa, isso é muito bom – gemo.

Tudo o que consigo fazer é tentar me manter imóvel para não gozar imediatamente; aos poucos vou retomando o controle, mas dura pouco e sou obrigado a interromper a brincadeira.

- Spencer, isso é maravilhoso, adoro seu entusiasmo, mas não quero gozar na sua boca hoje – antes que ela tivesse a chance de responder.

Cubro seu corpo com o meu e dessa vez não tenho piedade ao descer beijando e chupando seu corpo. Não me contento com gemidos sufocados e faço Spencer se retorcer embaixo de mim. Ela implora por alivio quando finalmente beijo sua virilha.

- Will, por favor. Preciso de você – pede.

Preguiçosamente abro suas pernas e me posiciono no meio.

- Spencer, olhe para mim – peço. Ela levanta a cabeça.

- Quero que fique de olhos abertos – digo enquanto beijo cada centímetro de suas coxas – quero olhar nos seus olhos quando você gozar.

Quando provo da sua doçura, é como seu o mundo deixasse meus pés e eu estivesse flutuando no universo, meus olhos se fecham e não consigo ouvir mais nada, é como se fosse um transe. Um relâmpago percorre meu corpo e sinto meu controle se esvair. Beijo a carne macia e gemo quando chupo gentilmente sua entrada. Noto que ela agarra o travesseiro com força e luta para manter os olhos abertos.

- Não feche os olhos – peço.

Uso minha língua para lamber cada centímetro desse paraíso, cubro o clitóris e circulo-o com veneração Spencer implora por alivio.

- Will, por favor, não pare – implora.

Seu quadril ganha vida própria e como pervertido que sou, acrescento meus dedos a brincadeira, um a um aumento o doce martírio de Spencer, sem piedade ela fode meus dedos e boca, chupo e movimento os dedos ainda mais forte e rápido, e num piscar de olhos ela se contraia nos meus dedos e derretia na minha boca.

Refiz o caminho até seus lábios beijando castamente todo seu corpo, para minha surpresa, Spencer estava com o pacotinho laminado em mãos; nunca gostei de camisinhas, mas era um mal necessário. Spencer desliza o preservativo pelo meu membro, se posiciona sobre mim e me guia para seu sexo úmido e quente.

- Meu Deus Spencer, como você é gostosa – digo penetrando fundo.

Ela geme em resposta, começo a me movimentar e quando tenho certeza que ela está confortável inverto a posição. Suas pernas abraçam minha cintura e posso meter ainda mais fundo, encontramos nosso ritmo e começamos a murmurar coisas ininteligíveis. Meu corpo implora por alivio, meus músculos ardem como se estivessem pegando fogo, mas não quero gozar antes de Spencer, e sei que ela também está perto.

- Spencer, olhe para mim, Quero que você goze junto comigo. – peço.

- Will, eu não posso. Não sei se aguento – ela diz, sufocada por seu próprio desejo.

Com uma das mãos livres alcanço seu sexo e massageio o clitóris com vigor, Spencer responde arranhando minhas costas e gravando os dentes no meu ombro, sinto seu corpo tremer inteiro e seu sexo apertar meu pau, mecho o quadril ainda mais rápido e estocando mais fundo a fim de lhe dar o máximo de prazer possível, até que nós dois caímos contra o colchão.

Metamorphosis - Em revisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora