Capítulo 22 - Nassau

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O avião decolou já era quase sete, o silêncio reinava sobre o lugar, Emma estava aparentemente sem graça pela presença dos homens. Aproveitei que já podíamos retirar os cintos e conectei meu Ipod a um pequeno som tocando David Bowie baixinho, peguei dessa vez duas garrafas de root beer dando uma a Emma e voltando a sentar-me ao seu lado. –

Emma: Regina Mills bebe cerveja? – Emma abriu a boca fingindo estar surpresa. – Assim eu não aguento. – completou mordendo os lábios ressuscitando as borboletas em meu estômago. –

Regina: Tenho um gosto refinado, claro. Mas não vou ter um infarto por agrada-la uma única vez. – encarei Emma com meu rosto próximo ao seu. – eu espero. – completei dando um longo gole na bebida e voltando a olhar para frente. –

Emma: Uma única vez Regina? – a loira colocou sua mão livre em meu ombro e sussurrou em minha orelha a mordendo em seguida, senti todo meu corpo reagir, cada minuto meu desejo por Emma aumentava. –

Peguei de volta a bebida e a coloquei no frigobar junto a minha, o jatinho era bastante confortável, todo branco e as poltronas de couro brancas bem largas, tinha espaço para oito pessoas, os quatro homens que nos acompanhavam ocupavam as quatro ultimas poltronas e já estavam com os olhos cobertos tentando dormir, era tudo que eu precisava. Pedi Emma que arqueasse sua poltrona para trás junto com a minha e mesmo sem entender ela assim o fez, esperei a loira sentar e sem pensar duas vezes sentei em seu colo encaixando-me a ela que me olhara completamente assustada.

Emma: O que você está fazendo sua maluca? Não vou fazer show particular pra nenhum velho rico. – a loira me empurrava levemente tentando olhar para os homens atrás de nós, o susto nos olhos de Emma me deixava mais excitada. –

Regina: Eles estão dormindo e pela idade deles só acordarão quando chegarmos a Nassau. – gargalhamos da minha piada. – E eu jamais deixaria que eles vissem o corpo da minha... – não consegui completar, na verdade eu não sabia como completar, e nem foi necessário, Emma já havia ouvido o que precisava ouvir. –

Emma acariciou meu rosto fazendo-me fechar os olhos ao sentir sua mão macia, em seguida desceu-a até meu pescoço e enganchou-se em meus cabelos, nossos lábios enfim se encontraram com sede, um beijo cheio de desejo que foi ficando cada vez mais voraz, passei a rebolar devagar no colo da loira que já tinha suas mãos firmes em meus glúteos, com minha mão esquerda apertava a nuca de Emma a puxando cada vez mais para mim mantendo nosso beijo intenso, com minha mão direita fui abrindo os botões da camisa da loira e massageando um de seus seios com força. Gemíamos baixinho dentro da boca uma da outra, desci meus lábios pelo seu pescoço e colo, a loira implorava "rebola, rebola mais." Seu sussurro me dera uma ideia, decidi então provoca-la; tirei as mãos da loira de minha bunda: "se encostar em mim eu paro." Encarei-a com um sorriso totalmente provocante fazendo Emma morder seu próprio lábio com uma força incomum, coloquei minhas mãos uma em cada lado do encosto da poltrona e passei a rebolar sensualmente arqueando minha cabeça para trás, fui intensificando cada vez mais fazendo Emma gemer somente pela cena que via, parei de uma vez completamente ofegante.

Emma: Deixa meus dedos rebolarem agora. – sorriu maliciosamente, não precisei dizer nada, a loira colocou sua mão dentro de minha saia e puxou minha calcinha para o lado, gemi ao sentir os dedos gelados da loira em meu sexo quente e molhado, mas antes que Emma pudesse começar a "brincar", um dos homens tossiu fazendo a loira me jogar para trás com força fazendo-me ir de encontro ao chão, a cena fora a mais constrangedora possível.

Regina: Caralho Swan! Quer me matar? – a encarei com minha pose de superior enquanto tentava me levantar do chão do jatinho. –

Emma: Me desculpa! Você se machucou? – Emma falava me apalpando como se buscasse algum machucado, notando que eu estava bem começou a gargalhar me deixando furiosa. –

Revenge: O preçoOnde histórias criam vida. Descubra agora