Capítulo 35 - Maldita Sereia

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No dia seguinte fui surpreendida com uma ligação que me deixara no mínimo curiosa.

XxX: Regina Mills? É a Ariel. Lembra de mim?

Regina: Como não lembraria? Como conseguiu meu telefone pessoal? – falei com um tom surpreso recebendo o que me pareceu uma risada –

Ariel: Tenho meus métodos, espero que não se importe, mas não tivemos muito tempo pra conversar aquela noite e bom... você é uma mulher muito agradável. Gostaria de vê-la outra vez e conversarmos com mais...calma.

Regina: Uma mulher insistente e com próprios métodos... interessante. – sorrimos – Porque eu deveria aceitar querida? Mal a conheço..

Ariel: Senhorita Mills, não há nada de mal em conversarmos um pouco, fora que eu mereço essa chance pelo imenso esforço que tive para conseguir seu telefone, não acha?! – o tom da mulher ao me chamar da mesma maneira de Emma fora provocativo, tudo de algum modo levava meus pensamentos até a loira, talvez sair com Ariel fosse uma boa maneira de pensar menos na loira. Afinal, é só uma conversa. –

Regina: Você venceu. O que eu tenho a perder não é mesmo?! – provoquei. –

Ariel: Amanhã as nove no Granny's tudo bem pra você?

Regina: Okay, amanhã as nove. – desliguei sem ao menos me despedir, não conseguia processar quantas coisas absurdas estavam acontecendo. Meus planos pareciam cada vez mais difíceis. Emma não dava um sinal desde a festa, certamente estava disposta a seguir mesmo em frente, queria dizer que melhor assim, mas não, infelizmente estou apaixonada pela filha do homem que destruiu tudo de mais precioso que eu tinha. –

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Dirigia o carro com certa pressa, por qual motivo eu estava mesmo indo me encontrar com aquela mulher? Não tinha um motivo que me fizesse ter dito sim. Talvez a forma como Emma reagiu na festa me fez ter uma lamentável esperança de que a loira aparecesse e me arrancasse dali, ou eu simplesmente estava disposta a esquece-la também e me divertir com essa tal Ariel da mesma forma que me diverti com Emma na minha primeira festa nessa cidade.

A ruiva ainda não havia chegado, sentei no balcão do lugarzinho simples e aconchegante, que diabos eu estava fazendo ali? Em nenhum mundo paralelo eu sentaria em um barzinho e esperaria uma mulher casada e por um motivo desconhecido. Pedi um whisky e em seguida outro, estava pronta pra pedir o terceiro..

Ariel: Minha nossa, vai acabar desmaiando se continuar bebendo assim Regina.– virei-me para a ruiva que estava linda com uma saia azul escura e uma blusa de seda verde musgo, seu braço acariciou de leve minhas costas, seus olhos brilhavam de uma maneira que me encantaria, se eu não tivesse caída de amores pela maldita loira. – Me vê seu melhor scotch, por favor.

Regina: Eu sei meus limites querida. – sorri debochada para a ruiva. – Afinal, por qual motivo de fato me chamou aqui?

Ariel: Eu não sei, queria vê-la. – a ruiva me olhou com o rosto corado, mas havia algo em seus olhos que eram mais vazios do que encantadores, bem vazios na verdade. – Desde aquela noite seu olhar, sua voz, você tem perturbado a minha cabeça, isso nunca aconteceu antes e como eu gosto das coisas bem claras, queria vê-la e confirmar o que tenho sentido desde então.

Regina: Ah querida, posso garanti-la que não sou o tipo de mulher da qual você queira sentir algo desse tipo, ou de qualquer outro. Não sei lhe dar com iniciantes no assunto. – inclinei sussurrando as palavras de maneira sexy fazendo a ruiva sorrir sem graça. –

Ariel: O que a faz pensar que eu sou uma iniciante? Gosto de desafios, Mills. – dessa vez a ruiva que inclinou-se em minha direção, o efeito da bebida já era notável, não mexi um centímetro que fosse. – Seus lábios são lindos e essa cicatriz chega a ser um convite! – Senti seu hálito em minha boca pela pouca distância, eu não devia nada a ninguém, mesmo que meu coração dissesse que eu devia, triste. –

Revenge: O preçoOnde histórias criam vida. Descubra agora