A Aluna de Intercâmbio

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E... Mais um dia ridículo de aula começa!

Vou ter que ver a cara amassada daquela professora idiota e ficar ouvindo o sermão que ela da em mim todo o dia.

Entro naquela escola ridícula e a primeira pessoa que vejo é minha melhor amiga. Janna.

"E aí, Diaz?! Pronto para o sermão?", ela vem em minha direção e se apoia em meu ombro.

"O que foi que você fez?", dei um sorriso satisfeito, essa garota era pura confusão.

"Ainda nada, mas o que acha de...", ela começou a cochichar em meu ouvido e eu dei um sorriso maldoso com o que ouvi.

"Então? Já contou o plano Janna?", Oskar caminhava em nossa direção, e tudo que se via naquele rosto era um sorriso que tinha o mesmo significado que o meu: prazer.

"Depende... Trouxe o que lhe pedi ontem?", ela deu um sorriso interesseiro e três passos a frente.

"Sim, mas não entendo porque você mesma não comprou.", ele disse e posicionou-se ao seu lado.

Olhou para os cantos alheios para ter certeza que ninguém os veria e passou algo - que eu já sabia bem o que era - para ela por trás das costas.

"Porque fui eu que tive a ideia, panaca.", ela respondeu nada feliz com o comentário dele.

"Tá bem! Tá bem!", ele disse ao notar que a raiva era visível no olhar dela. "E ele? O que vai fazer?", ele perguntou com intenção de que eu me desse mal também.

"A parte dele, dãã!", ela o zoou e eu ri.

"Ok, né? Já fiz minha parte, mas vou querer o vídeo!... Ah! Esta é a parte dele?", ele perguntou o óbvio.

"Não é a parte de uma princesinha mágica! É claro que é a parte dele, idiota!", ela deu um tapa na nuca do Oskar. "E a minha é a mais difícil.", ela disse cruzando os braços e eu me surpreendi, ela geralmente não fazia nada além de dar a ideia e assisti-la em ação.

"E o que é?", eu a pergunto debochando, achando que era brincadeira.

"Garantir que só a nossa câmera filme isso.", ela respondeu convencida.

Eu e Oskar trocamos olhares, pois já sabíamos que ela não seria a única que ficaria ocupada com esta parte, à questão era: qual de nós dois a ajudaria com aquela parte?

"Marco, já que você vai filmar, tem que estar lá quando acontecer, então você vai garantir que aconteça.", ela disse e eu dei um sorriso aliviado por não ter que a ajudar a desativar três câmeras que provavelmente nos pegariam no flagra. "E você Oskar! Vai me servir de apoio para fazer a outra parte.", me segurei para não rir da má sorte dele, afinal, se eu fizesse isso com certeza os papéis seriam invertidos.

"Com 'apoio' você quer dizer ajuda... Né?", ele disse com um pouco de medo da resposta.

"Não... Com 'apoio' eu quero dizer apoio mesmo.", ela sorriu divertida ao ver a cara que ele fez de aborrecimento.

"Ugh! Ok!", ele disse e foi andando até a câmera mais próxima.

"Vamos, Diaz! Vá lá!", ela disse como se fosse um sargento, estendendo o que estava atrás de suas costas, e obviamente fazendo com que aquilo ficasse visível para qualquer um.

E eu peguei o objeto da mão dela com pressa, para que ninguém visse.

"Está louca?! E se alguém vir?!", eu esbravejo cochichando.

"O que foi? Está com medo que sejamos descobertos?", ela pergunta com ar de provocação.

"Não, Janna. Só quero ver acontecer, afinal se formos pegos antes de por o plano em ação não verei isso acontecer. Dãã! Achou que eu fosse o que? Um banana? Ou... uma Banana?", perguntei também com ar de provocação ao final.

"Nah! Você não é uma fruta para ser 'uma banana'.", ela ignorou minha 'ofensa' e foi na mesma direção que Oskar havia ido.

Fiquei surpreso por ela não ter explodido, ela DETESTA ser chamada de Janna Banana.

Deixei isso para lá e fui ao meu local destinado: a porta da diretoria.

Lá, me abaixei e esperei que qualquer um de meus dois parceiros desse alguma espécie de sinal. Logo senti algo acertar minha cabeça... E não era tão pequeno assim não!

Era um relógio, bravo, eu olho para a janela, e vejo Oskar apontando para o pulso, e logo entendi, era para eu olhar a hora.

O relógio marcava 06h55min da manhã, me assustei com o horário e entendi aquilo como o meu sinal para ir logo.

Peguei o lubrificador que escondi do meu lado direito - que estava virado para a parede - na hora em que me abaixei e coloquei óleo na frente da porta da diretoria, esperando que a professora Skullnick a abrisse e levasse o maior tombão! Ou até melhor! O diretor!!!

Mas me surpreendi quando pela minha câmera vi uma cabeleira loira passar pela porta...

Continua...

Sou má mesmo!!! Aqui está o segundo capítulo e vou pensar em que dia posto o terceiro 😝.

Desculpem se está curto é que eu queria deixar um pequeno suspense no final.

Bom é isso! Sem piedade hoje... Mas quem sabe amanhã... NÃO! Esther B-Fly! Você tem que aprender a ser má!... Mas eu não consigo!!! HAHAHAHA! Vou continuar essa batalha Psicológica... na minha mente! Dãã (Vich! Já peguei a mania da Janna!)!

Tchau!!!

The Princess and The Bad boyOnde histórias criam vida. Descubra agora