Nem Tão Diferentes

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Acordei cedo ao contrário dos outros dias, logo fui escovar meus dentes e voltei para trocar de roupa e acordar a Janna.

"Ei, bad girl, acorda.", chamei, a balançando.

"Cala a boca...", ela murmurou pondo a mão no meu rosto.

"Qual é Janna! Temos que ir para a aula e depois vamos para o shopping, afinal, vamos á um baile esta noite.", eu reclamei ainda a balançando.

"Você vai ao baile?", Marco perguntou surgindo de repente.

De reflexo, peguei o sapato da Janna e joguei com força, bem no rosto do Marco.

"AI! Quer hogar de novo? Acho que só quebrou meu nariz.", ele gritou pondo a mão no rosto.

"Ninguém mandou aparecer no meu quarto de repente sem mais nem menos!", eu argumentei pondo as mãos na cintura.

"Hm... É que eu estou acostumado a ter que te acordar todo santo dia.", ele retrucou ainda com a mão no rosto.

"Sei... Você só veio aqui porque escutou que eu iria ao Baile que o Tom me convidou.", eu disse brava.

"Como se eu fosse ter ciúmes de você.", ele murmurou tirando a mão do rosto para cruzar os braços.

"Ela não chegou a dizer que o senhor estava com ciúmes.", Janna se pronunciou me assustando.

"Ma-Mas você não estava dormindo?", ele perguntou desviando o olhar.

"Estava, aliás, estava tendo um ótimo sonho, mas com essa confusão toda eu tive que acordar, não é?", ela perguntou sarcástica se virando para encara-lo com convencimento, e ele revirou os olhos.

"De qualquer forma, já disse que não gosto daquele cara...", ele disse encostando na parede.

"E nós já decidimos que vamos.", aleguei firme, estendendo a mão para ajudar Janna a se levantar.

"Espera... Vocês vão?", ele perguntou e eu revirei os olhos.

"É criatura! Nós duas vamos ao Baile! Algum problema? Não? Ótimo. Tchau.", Janna disse se levantando e o empurrou para fora do quarto, trancando a porta em seguida.

Eu só soube rir, principalmente porque depois ela revirou os olhos e murmurou "Ô pessoa lerda!".

"Certo, certo... Mas você sabe que tem que escovar os dentes, não é?", perguntei me referindo ao fato de ela não querer mais abrir a porta.

"Aff, é verdade... Mas... Ai não...", ela disse enquanto uma expressão de pânico se formava em seu rosto. "Eu não passei em casa! Nem para avisar á minha mãe que eu iria dormir aqui!", ela exclamou e eu arregalei os olhos.

"Ih... É verdade...", foi tudo que consegui dizer.

"Ah não! Ela vai me por de castigo! Vai brigar comigo até cansar e provavelmente me proibir de ir ao baile!", ela exclamou e me fez entrar em pânico também.

The Princess and The Bad boyOnde histórias criam vida. Descubra agora