O Encontro

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Voltei para onde o Tom se encontrava já pensando em como acabar com toda aquela baboseira.

"Ei Tom!", exclamei e ele me fitou, fiz sinal para que se aproximasse. "Se importa se eu me divertir de verdade?", perguntei dando um sorriso travesso e ele sorriu da mesma forma.

"Me importo se eu não puder fazer o mesmo.", respondeu.

"Certo, então vamos!", exclamei e saí puxando ele para dentro do restaurante.

"Já tem alvo?", o demônio perguntou.

"Aqueles dois ali.", eu disse e apontei.

"Estragar o encontro deles? Que maldade, Janna.", ele brincou.

"Obrigada.", agradeci mostrando a língua.

Eu e ele chegamos em frente á mesa e não demorou para que Marco começasse a falar.

"Ui! Janna banana toda de rosa! Até está parecendo uma garota. Olha, que bom, hein; já estava duvidando que você era uma.", debochou Marco e Jackie o olhou feio. "E você Tom, tem certeza que não veio á esse encontro com ela por engano? Caso não se conheçam, permita-me apresentar: Tom, esta é a Janna, a garota com o maior estilo macho, bruto, barraqueiro e...", Marco completou e Jackie deu-lhe uma cotovelada da qual tive que me segurar para não cair na gargalhada.

"Não me enganei não, Marco, obrigado por se importar. Ah, você deve ser a Jackie, prazer, Thomas Lucitor, mas não precisa de formalidade.", Tom disse estendendo a mão para cumprimenta-la (já formal) e assim o fizeram.

Logo em seguida ele puxou a cadeira para mim.

"Obrigada.", agradeci.

Fase um: Demonstrar superioridade em modos.

Esta seria a pegadinha do século, e eu nem teria que fazer nada, apenas agiria como uma verdadeira dama e Marco debocharia de mim e do Tom a noite toda, só para fazer com que eu fique irritada e acabe com meu encontro; até que chegaria á um ponto que ele partiria para a baixaria.

Marco fez uma careta sem que Jackie percebesse, eu sorri para Tom e ele para mim, esse era o sinal para que começássemos o show.

"Então... Se conheceram...?", perguntou Jackie dando um sorriso gentil.

"Em um baile.", respondi.

"O Baile da Lua Sangrenta, mais especificamente, ele acontece apenas a cada seiscentos e sessenta e sete anos.", Tom completou.

Marco se remecheu na cadeira, havia ficado desconfortável.

"E nele duas almas são conectadas pela eternidade, pena que não foram as nossas.", comentei com intenção de deixa-lo mais desconfortável, afinal, Star podia estar arquitetando tudo aquilo, mas ele estava deixando.

Olhei Marco pelo canto dos olhos após virar para Tom e fita-lo com um sorriso do qual ele havia correspondido, dessa vez era só por atuação, embora realmente estivéssemos gostando da companhia um do outro não eramos melosos.

Com isso Marco pareceu ficar um pouco irritado, mas se segurou.

"Que pena...", Jackie disse apoaindo a cabeça.

The Princess and The Bad boyOnde histórias criam vida. Descubra agora