Especial 3k: Universos Paralelos:
.
.
.
Após um segundo de escuridão, vejo uma tela cinza e rachada, minha cabeça doía, e meu braço também, o que havia acontecido? Ou melhor, o que estava acontecendo?
Sento-me vagarosamente, com a mão na cabeça na falha tentativa de aliviar a dor. Agora que eu via em volta, eu estava num daqueles quartos com porta das antigas que tinha grade, porém que era bem decorado por dentro... Com exceção da cor usada em todos os cantos, rosa e branco, rosa e branco, se eu trouxesse o Tom para cá, tenho certeza que a Janna não iria pensar sequer uma vez para vir aqui correndo... Ou talvez ela negasse o convite, já que ela supostamente nem conhece o Tom, pensando nisso agora, por que eu não os apresentei um para o outro ainda?
Espera! Foco, Star! Foco! Você ainda tem que saber onde está, quando está, se é um sonho, quem está – ou deveria estar – com você, e claro, como eu vim parar aqui.
Ainda com a cabeça doendo, eu levanto e vou em direção á porta que estava á, mais ou menos, dois metros á minha direita, considerando que eu estava jogada perto da parede direita em relação á posição que eu ficaria se estivesse de frente para a porta, porque eu ainda não estava nesta posição? Simples, porque na minha tentativa – que devia ser bem simples – de ir até á porta, notei que estava acorrentada na parede.
Como eu não havia notado as correntes antes?
Certo, até o momento, eu só sabia que estava num quarto que não era nenhum dos meus dois quartos, nem o da Terra nem o de Mewni, e que eu estava acorrentada á parede direita em relação à porta. Conclusão: eu não estava ali por vontade própria.
Sento-me novamente, agora estava aborrecida pela falta de lembranças.
Vamos lá Star! O que é que aconteceu hoje?! O que é que aconteceu para você vir parar aqui?!
Forço minha mente para tentar me lembrar de algo, mas a única coisa que veio foi a intensificação da dor de cabeça; aborrecida e sem paciência alguma, eu decido chamar alguém, literalmente.
"ALGUÉM AÍ?! MÃE?! PAI?! SR. DIAZ?! SRª. DIAZ?! ALGUÉM?! QUALQUER UM?!", eu gritei chamando todos que eu achava ter o mínimo de chance de ouvir a voz como resposta, mas não foi o que aconteceu. Vencida eu soltei um suspiro aborrecido. "MARCO!", eu gritei chamando-o de má vontade. Mas o silêncio permaneceu.
Que coisa! Então quer dizer que eu estava em um lugar contra a minha vontade, e só eu estava nessa confusão?! Porcaria! O que eu havia feito que tinha me colocado nisso tudo?
Me estressei mais. Nem para o Marco entrar nisso tudo comigo?! Ele só serve para me por em confusão mesmo, mas quando eu me ponho em uma... Espera... Me por em confusão... É Isso!!! Era por isso que eu estava ali!
Agora eu me lembrava! O que tinha acontecido era que Marco havia dado um jeito de por nós dois em uma furada e isso me fez querer achar outro Marco, mais especificamente, um Marco melhor! Mas o primeiro era um lerdo e agora estávamos na dimensão paralela do segundo Marco, ou Sol... Isso eu ainda não tinha entendido direito.
Ok, agora eu sabia que eu estava no Santa Olga por culpa do Marco... E um pouco minha, e eu estava lá com ele, mas... Cadê ele? E quanto tempo eu passei desacordada? Independente de quanto tempo eu fiquei assim, espero que seja menos que uma hora.
Com isso, soltei um grito de agonia, e como dessa vez meu objetivo era demonstrar dor, eu não precisava esconder como eu me sentia em relação a isso, pois é, era tão irônico que para escapar de lá eu teria que fazer exatamente o contrário do que eu fazia para evita-lo: demonstrar fraqueza.
VOCÊ ESTÁ LENDO
The Princess and The Bad boy
FanfictionE se Marco não fosse o "garoto prudência" e Star a "Princesa rebelde"? Como seria a relação do casal Starco se os papéis fossem invertidos? Em uma linha do tempo paralela Star Butterfly é uma princesa perfeita e comportada, e Marco Diaz... Uma má in...