Brigas

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...Mas eram apenas uns detalhezinhos. Depois eu me importaria com isso.

Ainda envolvido no abraço, sou forçado a desfazê-lo quando, de repente, sou jogado longe. Eu já iria culpar o Justin, mas notei que o culpado não era ele... Dessa vez, né...?

"Ludo! Sério?! Você não tem mais o que fazer, não?! Já é a oitava vez!!!", ouço Star reclamar, e logo em seguida, gritos de pânico começam a soar.

"Oitava vez? Não acha que está exagerando, Star? E, além disso... Quando descobriu o nome desse pássaro?", perguntei ainda sentado no chão.

As pessoas corriam de um lado para o outro, desesperadas. Isso era ridículo, estávamos num ônibus! Não adiantava correr, só sairíamos quando o transporte parasse e abrisse as portas! E para que tanto pânico? O 'Ludo' nem era assustador, quer dizer, tá legal, ele é um monstro e está acompanhado, mas caramba! Eles não se tocam que só estão atrapalhando?!

"Não! Já é a oitava vez, mesmo, e eu acabei descobrindo seu nome numa dessas aí.", ela respondeu correndo para o fundo do ônibus. "Ele me aborreceu mais seis vezes enquanto você estava na zona dramática.", ela completou, não perdendo a chance de caçoar de mim.

"Ah... Quer dizer enquanto você estava na zona da cegueira... Hum, entendi...", retruquei debochando.

"ARGH! PARA DE CAÇOAR E AJUDA!!!", ela gritou brava.

"Tá, mas ajudar com que exatamente?", perguntei para não fazer algo de errado.

"SE PUDER MANDAR TODO O MUNDO MANTER A CALMA E PARAR DE ATRAPALHAR, PORQUE EU PRECISO ACHAR MINHA VARINHA, EU FICARIA MUITO AGRADECIDA!", ela gritou e eu estapeei minha cara, ela tinha noção do que estava dizendo? 

"Ela perdeu a varinha! Tirem vantagem disso! Ataquem e procurem a varinha logo!", Ludo mandou.

Os monstros que ainda se encontravam perto de Ludo se espalharam e os gritos aumentaram, estressado eu fiz o que a Star tinha pedido antes, afinal, eu tinha que começar por algum lugar.

"PAREM DE CORRER SEUS IMBECÍS, SÓ ESTÃO NOS ATRAPALHANDO!", eu gritei com todo o ar que tinha no meu pulmão, me segurando para não soltar um palavrão junto.

Como se alguém fosse mesmo me ouvir, pff... Todos continuaram correndo de um lado para o outro aos gritos, era muito barulho junto, e eu não podia fazer nada, a única coisa que eu podia fazer para ajudar era procurar a varinha também.

A varinha! É claro! Eu tinha visto um brilho verde no fundo do ônibus quando a Star estava brigando comigo! Mas onde exatamente...? ARGH! Porcaria de desatenção! Qual o meu problema?!

Balanço a cabeça freneticamente, agora não era hora de ficar pensando nisso.

Já que eu só me lembrava de ter notado que esse brilho vinha do fundo do ônibus, eu apenas corri até lá e coloquei minha cabeça para funcionar, a Star só deve ter vindo aqui no máximo quatro vezes, uma quando ela desapareceu, outra quando aquele verme a fez chorar, e duas quando veio pegar gelo para ele.

Já que eu não sabia de nada a partir do momento que ela havia desaparecido até o momento em que ela reapareceu, decidi começar pelo momento em que ela começou a chorar.

Me esforcei para lembrar daquela cena o mais detalhado possível, por mais que ela fosse desagradável, para meus olhos ou para minha mente.

Olho para trás e os monstros já estavam vindo para cá, e foi aí que me lembrei. Ela havia corrido para uma das duas pontas que haviam no fundo do ônibus, pois geralmente eram os lugares menos cheios! Sem perder tempo eu corro para o lado direito primeiro.

The Princess and The Bad boyOnde histórias criam vida. Descubra agora