A Princesa Interdimensional

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... Mas não consegui conter minha risada mesmo assim.

"Ah! Marco Diaz, íamos mesmo te procurar agorinha.", o diretor aparece na porta da diretoria e eu fico esperando o bis, e ainda por cima, ele esmagaria a garota. "Princesa Butterfly!", espera um minuto... Princesa? "O que aconteceu com você?!", ele deu um passo à frente e eu mordi o lábio inferior de ansiedade, ignorando o nome que ele havia a chamado.

"Diretor Skeeves, NÃO!", eu estava prontinho para dar outra gargalhada, mas aquela garota impediu que isso acontecesse.

Ele a olhou questionador, e ela apenas se apoiou na parede para se levantar, e foi aí que ela viu minha câmera...

"Ah! Então foi o senhor que fez isto, não?", ela disse com tom autoritário, quem ela acha que é?

"Pois bem, agora conserte.", levantei uma sobrancelha.

"Como?", perguntei com ar de deboche e um sorriso com a mesma intenção.

"Não entendeu? Então eu direi em outras palavras: limpe. Esta. Bagunça", ela aparentemente ordenou e eu, no mesmo instante desfiz o sorriso e ameacei bate-la.

"Eu não tenho medo de bater em uma mulher.", eu afirmei.

Ela levantou algo que parecia uma varinha, aparentemente me ameaçando a fazer algo.

"E eu não tenho medo de explodir humanos.", a tal varinha ficou verde, e o diretor idiota só observava.

Eu olhei novamente para a coisa que ela segurava e olhei para ela: uma garota loira, que usava um vestido azul chique, um laço para prender seu cabelo em um rabo-de-cavalo e ainda por cima tinha corações em suas bochechas, CORAÇÕES! Como eu teria medo daquilo? E a resposta é: não teria. Não consegui me segurar e comecei a rir.

"O que vai fazer com isso? Bater esse plástico barato em minha cabeça? Aliás, você não é meio velha para estes brinquedos que brilham? Quantos anos você tem? Sete, por acaso?", eu gargalhava daquela cena, e o brilho verde do brinquedinho só aumentava.

"Não...", ela me olhou de cima para baixo.

"Marco, Marco Diaz", eu disse dando um sorriso convencido.

"... Marco Diaz, eu não tenho sete, tenho quatorze, sei que você não é muito inteligente, – aparentemente – mas também já é burrice de mais para qualquer um olhar alguém do tamanho e aparência e pensar que tenho sete. E só para você saber, isto,", ela pôs aquela coisa brilhante praticamente colada ao meu rosto. "não é um brinquedo, eu te garanto, e acredite, não vai querer que eu prove isso para você.", ela disse e foi em direção ao diretor, sem nem ao menos me deixar responder.

Quem era ela afinal de contas, não deve ser deste planeta, afinal as garotas daqui não são tão... Chatas.

Dou uma risadinha com meu pensamento e; de repente ela para, e vira levemente a cabeça dela para me olhar por cima de seu ombro.

"Ah! 'Star', guarde este nome, pois sinto que ainda vai ter que o dizer muitas vezes.", a tal 'star' disse, fala sério, até o nome dela era estranho! 'Estrela', pff.

Logo em seguida ela voltou a andar em direção ao senhor Skeeves e só pude ouvi-la perguntando-o se ela podia ajudar a limpar o óleo do chão, logo em seguida eu simplesmente revirei os olhos e fui em direção à janela em que eu havia visto Oskar pela ultima vez, olhei para os lados, não vi ninguém, coloquei a cabeça para fora da janela, também não vi ninguém, então logo deduzi que os dois tinham ido para a sala de aula, afinal, já eram 07h10min...

...Nah! Oskar nunca entraria numa sala de aula, se fosse por ele ficaria 24 horas em cima de um carro, e Janna... Devia estar em algum lugar fugindo dos professores e inspetores.

The Princess and The Bad boyOnde histórias criam vida. Descubra agora