Moon, a Destemida

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E lá estava eu, testemunhando um tratado de paz sendo assinado por minha mãe; ela disse que era importante que eu aprendesse completamente tudo sobre ser uma rainha a partir do momento que eu ganhei a varinha, principalmente.

O tratado de paz era para acabar com a guerra entre nós mewnianos e os monstros imortais que andavam nos atacando frequentemente, minha mãe disse que era sempre importante presar pela segurança do povo e não pelo orgulho, que nós devíamos nos dar bem com os monstros a ponto que nossa convivência não interfira nas sociedades de ambos. Sei que parece pouco, mas aparentemente a última vez que a relação entre a rainha e os monstros passou disso, ela se tornou a rainha da escuridão e trouxe caos para todos no reino.

Enfim, ela só tinha que ler a papelada e assinar seu nome, não seria complicado.

... Pelo menos era o que eu achava...

De repente nos víamos cercadas por milhares de monstros imortais, que estavam armados com facas, espadas, lanças e outras coisas, seríamos completamente massacradas, eles nos destruiriam partícula por partícula e o povo de Mewni pensaria que fugimos, não que estaríamos mortas.

Eu entrei em desespero enquanto procurava qualquer saída que fosse possível, infelizmente não achei nenhuma.

Então uma varinha é estendida á mim e encaro o braço que o fazia.

Minha mãe estava séria, não expressava um pingo de medo em frente á todos aqueles monstros que agora se aproximavam de nós.

Fitei a varinha novamente, ela queria que eu pegasse?

Peguei seu cabo dourado e um brilho forte se acendeu, fazendo -me fechar os olhos com força; de repente sons de resmungos foram escutados dos monstros e sentir alguém pegar em meu pulso, abri a boca para gritar mas impedi meu ato ao escutar sua voz autoritária.

"Fuja assim que o brilho cessar.", minha mãe sussurrou e eu abri meus olhos o brilho já estava cessando e só restou-me tempo para fita-la rapidamente. "Faça o que for, mas não olhe para trás.", ela ordenou e franzi as sobrancelhas com medo do significado daquilo; mesmo assim assenti.

Toda a luz mágica havia cessado e agora a única coisa que nos iluminava era a luz do dia, que logo veio á ser o dia mais sombrio da minha vida.

Um monstro avançou á minha mãe e eu encolhi os ombros ao vê-lo levantar sua espada, fechei os olhos com força novamente e escutei um som parecido com o som que a varinha fazia quando minha mãe recitava algum feitiço.

Abri os olhos novamente e a vi como nunca havia visto: com seis braços e um par de asas lindas, grandes e chamativas.

Ela atacava os monstros com magia sem nem mesmo estar usando a varinha enquanto eu ainda estava ali parada sem saber o que fazer; nem percebi quando um monstro veio por trás e quase me apanhou.

Quase...

Um raio de magia reluzente passou por cima de mim e eu arregalei os olhos, voltando meu olhar os olhos de minha mãe.

"FUJA!!!", ela exclamou e lembrei do que ela havia me ordenado há pouco.

Sem pensar duas vezes executei sua ordem muitos monstros vieram em minha direção para tentar me impedir de fugir, mas raios de magia o acertavam antes que pudessem se aproximar mais de trinta centímetros, até que...

Escutei um gemido de dor e a magia que estava me protegendo deixou de existir; gritos de louvor e alegria foram escutados dos monstros e eu já imaginava a cena que veria ao me virar, mas isso não era o suficiente, eu precisava ter certeza, precisava ver com meus olhos.

The Princess and The Bad boyOnde histórias criam vida. Descubra agora