Sua Decisão

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Eu corria desesperadamente, sentia que se esperasse por menos que fosse, eu a perderia de vez.

Estava tão rápido que cada corredor que eu virava, dava uma edcorrgada, às vezes chegava a esbarrar na parede. Mas felizmente, cada passo dado me aproximava mais dela.

Corri finalmente, ao ver a porta com o número cinquenta, por mais que tudo á minha volta fosse branco ou azul claro, aquela porta branca era a única que me faria sorrir no momento.

Adentrei no cômodo e me deparei com a adulta que continha uma expressão surpresa por minha chegada repentina, e a loirinha que misturava seriedade com surpresa e medo.

Não dei muita atenção á isso e corri para abraça-la, sem esperar um segundo sequer.

Porém ela não retribuiu o carinho e alegria de nenhuma forma, tudo que recebi foram dois tapinhas leves nas costas.

Me perguntei a razão disso, ainda abraçado á ela, até que me lembrei de seu último momento ainda consciente, pouco antes de ficar em coma; logo á soltei e sorri sem-graça.

Talvez ela tenha medo de por muita força nos movimentos e ficar desacordada novamente.

Agora ela tinha em seu rosto um sorriso fraco acompanhado de olheira fundas, era claro seu cançaso, precisava descançar.

"Desculpa pelo cumprimento bruto e repentino, eu só... Estava preocupado com você e só fiquei feliz quando fiquei sabendo que acordou. Enfim... Estou vendo que você está bem cansada... E precisa descançar... Então... Vou indo...", disse de um jeito que nunca havia dito nada antes.

Eu já estava me virando para sair daquele quarto com cheiro de remédio, quando alguém me impede.

"Não, vocês tem muito o que conversar... Eu que devo sair.", a mãe da Star disse pondo a mão em meu ombro.

Fitei-a, e não sabia dizer se sua expressão estava ainda surpresa, triste ou devastada, mas preferia pensar que ainda estava assimilando...

Espera... Muito á conversar?

Ao pensar no que isso queria dizer, a primeira coisa que me veio á mente foi nada mais, nada menos que o Baile da Lua Sangrenta.

A Star teria contado tudo á sua mãe? Será que era por isso que ela parecia tão surpresa?

Soltei um suspiro, e tomei coragem para encarar seja lá o que Star me diria, e assenti á sua mãe.

Ela deu um pequeno sorriso e então saiu, nos deixando á sós... Quer dizer, nós e um enorme e desconfortante silêncio que ficou entre nós por um bom tempo.

"Então...", tentei dar inicio á conversa, mas ela fez sinal para que eu parasse de falar; assim o fiz.

"Marco, antes de qualquer coisa... Quero que saiba que não precisa se preocupar mais com o que aconteceu no Baile.", ela disse o mais séria possível, aparentando estar certa de sua decisão.

Mas algo me dizia que não estava.

"Não?", perguntei esperando uma resposta positiva.

The Princess and The Bad boyOnde histórias criam vida. Descubra agora